Contribuição ao estudo químico de Clusia nemorosa, Clusia paralicola e Clusia lanceolata e avaliação de atividades biológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ferreira, Rafaela Oliveira lattes
Orientador(a): Carvalho, Mario Geraldo de
Banca de defesa: Carvalho, Mario Geraldo de, Sarragiotto, Maria Helena, Boylan, Fábio de Sousa Menezes, Lima, Helena Regina Pinto de, Suzart, Luciano Ramos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10178
Resumo: Capítulo 1. O gênero Clusia (Clusiaceae) compreende cerca de 250 espécies encontradas desde o Sul da Florida até o Sul do Brasil. Várias espécies do gênero são usadas na medicina popular no tratamento de enfermidades, tais como reumatismo, problemas estomacais e como purgativos. Isto tem motivado diversos estudos relacionados à composição química e propriedades biológicas deste gênero. Este trabalho descreve o estudo químico e a avaliação das atividades antimicrobiana e inseticida dos frutos de Clusia nemorosa e Clusia paralicola e de folhas de Clusia lanceolata. O estudo químico resultou no isolamento e identificação da vitexina, isovitexina, orientina, isoorientina, vitexina-2”-O-rhamosídeo, isovitexina-2”-O-rhamnosídeo, apigenina, canferol, quercetina, GB1-7”-O-glicopiranosídeo, GB1a-7”O-glicopiranosídeo, 1,7-dihidroxixantona, friedelina, α e β-amirina, β-sitosterol, estigmasterol, sitosterona, estigmasterona, β-sitosterol e estigmasterol glicosilados, ácido cis-cumárico, ácido protocatecuico, ácido cítrico e seus derivados, 13²-hidroxi-(13²-S)-feofitina a, 13²-hidroxi-(13²-R)-feofitina a e o novo derivado de floroglucinol ácido nemorosínico. Os extratos e frações de Clusia foram inativos frente aos micro-organismos patogênicos testados, porém apresentaram moderada atividade inseticida frente à Musca domestica. Capítulo 2. O perfil químico de extratos de folhas sadias e com galhas de C. lanceolata foram avaliados por LC-ESI-MS/MS e quantificados o teor de fenólicos totais, flavonoides e taninos. Foram observadas diferenças significativas nos teores de metabólitos e no perfil químico que pode estar relacionado à interação inseto galhador-planta. O perfil químico do óleo essencial de folhas sadias e com galhas de C. lanceolata obtido por CG-EM foi similar, com predominância dos sesquiterpenos de núcleo cariofileno em ambos os óleos.