Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Mariana Martinelli Junqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3043
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Resumo: |
Clusia grandiflora Splitg. é uma espécie distribuída, principalmente, na Floresta Amazônica. Pertence à família Clusiaceae Lindl., que merece destaque pela sua representatividade e potencial biológico. Há poucos trabalhos com C. grandiflora, apresentando, assim, grande relevância seu estudo para sua melhor caracterização morfológica, química e biológica. Partes vegetativas e reprodutivas de C. grandiflora foram coletadas no bairro Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ. Folhas e ramos foram caracterizados morfologicamente por técnicas tradicionais em anatomia vegetal. A folha apresentou epiderme unisseriada, presença de hipoderme, estômatos restritos à face abaxial e cilindro vascular com feixes acessórios, que também foram identificados no pecíolo. O ramo apresentou tecidos primários ainda instalados, assim como início de crescimento secundário. Os testes histoquímicos localizaram substâncias fenólicas, amido e lipídeos. O material coletado foi processado e, posteriormente, submetido à extração por maceração estática com hexano, seguido de etanol. Os extratos brutos obtidos tiveram seus perfis analisados por CCD, CLAE-DAD e RMN de H1, tendo sido identificados principalmente substâncias fenólicas simples, flavonoides, benzofenonas e terpenos. O perfil dos extratos brutos hexânicos também foram analisados por CG/EM e observaram a presença de hidrocarbonetos alifáticos, triterpenos e esteroides. Os extratos brutos etanólicos foram avaliados quanto a atividade antioxidante e o extrato bruto das raízes adventícias apresentou o melhor CE50 (1,8±0,4 g extrato/g DPPH) com menor concentração de DPPH remanescente nas concentrações de 125 e 250 μg/mL (aproximadamente 5 % em ambas). A análise do doseamento de flavonoides totais nos extratos brutos etanólicos indicou maior presença de flavonas e flavonóis no extrato bruto das flores (1,6 ± 0,0 %). Os extratos brutos foram avaliados quanto a citotoxidade e tiveram resultados promissores para o extrato etanólico dos ramos e folhas. Os extratos também foram avaliados quanto atividade antimicrobiana, sendo os extratos etanólicos dos ramos, folhas e raízes adventícias os mais ativos. Foi feita a atividade acaricida para os extratos brutos hexânicos e o melhor resultado foi para o extrato dos ramos. O extrato bruto etanólico dos ramos foi fracionado por CLV, e submetidos a testes de atividade antimicrobiana, com o melhor resultado para fração em diclorometano. Esta fração foi, então, novamente fracionada por cromatografia em coluna com sílica gel, resultando em frações enriquecidas com 3-oxo-friedelina. Esta foi testada quanto a atividade antimicrobiana e o resultado indicou que esta atividade não está relacionada a 3-oxo-friedelina ou que esta não age sozinha |