Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
D’Ávila, Vinícius de Abreu
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Orientador(a): |
Menezes, Elen de Lima Aguiar |
Banca de defesa: |
Menezes, Elen de Lima Aguiar,
Mendonça, Cláudia Barbieri Ferreira,
Silva, Alessandra de Carvalho |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13590
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Resumo: |
O controle biológico é um importante método para regular as populacões de pragas em um sistema de produção agrícola sustentável, pois é uma alternativa promissora ao uso de agrotóxicos orgânicos sintéticos que causam grandes impactos ecotoxicológicos. As joaninhas predadoras fazem parte dos agentes de controle biológico de pragas agrícolas, podendo ser manejadas pelas três estratégias de controle biológico: clássico, conservativo e aumentativo. No presente trabalho, buscou-se gerar conhecimento para uso da joaninha predadora afidófaga Coleomegilla maculata DeGeer (Coleoptera: Coccinellidae) sob a perspectiva das duas últimas estratégias. O controle biológico conservativo envolvendo insetos predadores baseia-se no fato de que, na ausência ou escassez da presa preferencial ou na presença de outras presas de qualidade inferior, podem usar alimentos alternativos, tais como pólen, para garantir sua sobrevivência e, por vezes, sua reprodução e, por isso, espécies botânicas provedoras desse recurso floral devem integrar a paisagem agrícola, dentro e/ou no entorno da propriedade agrícola; enquanto o controle aumentativo requer a multiplicação do predador no laboratório, podendo se valer de presas naturais ou artificiais. Apesar de alguns autores comprovarem a visitação das flores de algumas espécies de Apiaceae por C. maculata, não há relatos na literatura da ingestão de grãos de pólen dessa família botânica por essa joaninha. Nesse contexto, este trabalho foi conduzido a fim de selecionar espécies de plantas cujas flores sejam fonte de pólen como alimento alternativo ou complementar para C. maculata na perspectiva de compor a vegetação dos agroecossistemas para contribuir na conservação dessa joaninha, e/ou auxiliar na criação massal da mesma em condições de laboratório. O objetivo do capítulo I foi comprovar a ingestão de pólen de três espécies da família Apiaceae [coentro (Coriandrum sativum L.), endro (Anethum graveolens L.) e erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.)] a partir da oferta de suas flores para larvas de 4º instar e adultos de C. maculata. Constatou-se a presença de grãos de pólen nas cinco repetições de todos os tratamentos, comprovando a ingestão de pólen dessas três Apiaceae a partir de suas flores por C. maculata. Em 24 horas de exposição, os adultos consumiram em média mais pólen de endro em comparação aos polens de coentro e erva-doce, enquanto que as larvas consumiram mais pólen de erva-doce. O objetivo do capitulo II foi determinar a adequabilidade de nove dietas para C. maculata, incluindo oferta de pólen de duas espécies de Apiaceae (coentro e endro), em condições controladas de laboratório. Apesar das dietas apenas com flores dessas duas Apiaceae não proporcionarem o desenvolvimento completo de C. maculata, elas usadas com complementação da alimentação com ovos de Anagasta kuehniella Zeller (Lepidoptera: Pyralidae) possibilitam a redução do período larval, aumento no número de ovos por postura e aumento do peso corpóreo. A dieta com larvas vivas de Drosophila melanogaster Meigen (Diptera: Drosophilidae) não foi só comprovada como alimento essencial como também resultou em adultos de maior peso corpóreo e um aumento no número de ovos por postura em comparação à alimentação apenas com ovos de A. kuehniella. |