Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Vinícius da Rocha
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Orientador(a): |
Brasil, Ana Claudia dos Santos
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Banca de defesa: |
Paiva, Paulo Cesar de,
Santos, Cinthya Simine Gomes,
Rizzo, Alexandra Elaine |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10787
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Resumo: |
Recifes de corais de profundidade possuem uma grande importância ecológica, uma vez que podem abrigar uma grande diversidade de espécies associadas. Isso é possível graças à sua conformação tridimensional que proporciona uma alta hetereogenidade espacial, criando um ambiente protegido para muitas espécies. No Brasil, estudos sobre corais. de profundidade, são escassos e recentes. Muitos destes se limitam a descrever as espécies de corais encontradas e a sua distribuição pela costa brasileira assim como organismos bentônicos associados a eles. Recentemente foram realizados dois projetos coordenados pela CENPES/PETROBRAS, CAP-BC e ECOPROF com objetivo de realizar um levantamento dos recifes de corais de profundidade, bem como das espécies associadas a estes, na região da Bacia de Campos (noroeste do estado do Rio de Janeiro). Em cada um desses projetos foi utilizado um ROV para coletar amostras nas profundidades entre 300 e 1100 metros. Cinco espécies de corais formadores desse ecossistema foram coletadas: Solenosmilia variabilis Duncan, 1873, Lophelia pertusa (Linnaeus, 1758), Enallopsammia rostrata (Portualès, 1758), Madrepora oculata Linnaeus, 1758 and Errina sp., cada amostra foi fixada em uma mistura tamponada de formalina (10%), para posterior triagem em laboratório. Aqui apresentamos o estudo dos poliquetas associados a estes corais na Bacia de Campos. A espécie Eunice prognatha McIntosh, 1885 foi a mais abundante, seguida por Harmothoe gilchristi (Day, 1960) e Nicon maculata Kimberg, 1866. O coral S. variabilis foi o que apresentou o maior número de espécies associadas, seguida dos corais E. rostrata e L. pertusa, já as espécies M. oculata e Errina sp. foram os corais com menos espécies de poliquetas encontrados. Foram reportadas cinco novas espécies de poliquetas Harmothoe sp. (Polynoidae), Pholoides sp. (Sigalionidae), Leocratides sp. (Hesionidae), Euchone sp. (Sabellidae), e Ophryotrocha sp. (Dorvilleidae). O total de oito espécies foram registradas pela primeira vez para a costa brasileira: Glycerella magellanica (McIntosh, 1885), Harmothoe gilchristi (Day, 1960), Eunice gracilicirrata (Treadwell, 1922), Eunice prognatha McIntosh, 1885, Pionosyllis procera Hartman, 1965, Haplosyllis ohma (Imajima & Hartman, 1964), e Nicon maculata Kimberg, 1866. Duas outras espécies, viii Filogranula revizee Nogueira & Abbud, 2009 e Notopygos crinita Grube, 1855, tiveram suas áreas de ocorrência ampliadas. Este é o primeiro estudo focando nos poliquetas associados aos corais de profundidade da costa brasileira. Novos estudos devem ser realizados para melhor compreender a distribuição das espécies descritas neste trabalho, assim como entender as possíveis associações destas com as espécies de coral desse ecossistema |