Contexto histórico sócio cultural das unidades agrárias não oficiais utilizadas na Mata Sul de Pernambuco e no IF PE - Campus Barreiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Freitas, Jorge Ricardo Carvalho de lattes
Orientador(a): Nascimento, Eulina Coutinho Silva do lattes
Banca de defesa: Rezende, Wanderley moura, Pereira, Pedro Carlos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12180
Resumo: Este trabalho apresenta depoimentos e uma análise sócio-cultural de companheiros que são verdadeiros protagonistas de uma matemática pertinente ao seu modo peculiar de mensurar as relações entre homem e a terra. Mostrou-nos eventuais causas e conseqüências sobre o uso em larga escala, em todas as atividades realizadas pelos trabalhadores rurais da Zona da Mata Sul de Pernambuco, de unidades de medidas, que, embora convencionais naquele convívio hoje são consideradas não oficiais. Inicialmente faz um resgate histórico de unidades de medidas em outras culturas da antiguidade até a implantação do sistema oficial de medidas. Descreve circunstancialmente a provável origem e chegada dos novos centros açucareiros na Mata Sul de Pernambuco, e com eles, as “braças” e as “contas” e “tarefas” como seus múltiplos. Aborda parâmetros da realidade social do homem agrário, questionando a possibilidade desse homem sofrer algum tipo de exploração pela desigualdade que encontra nos canaviais. Traça o perfil do trabalhador vinculando o seu cotidiano a essas unidades. Declara também a possibilidade de estratégias para criação de um modo de ver educação voltada a discussões de mobilização dentro do ensino do Instituto Federal de Pernambuco – Campus Barreiros, no intuito de consolidar o uso do Sistema Internacional dentro de um contexto, porém, sem deixar perceber que um aprendizado centrado nas realidades cotidianas dos nossos estudantes, onde suas atividades práticas são muito mais significativas e relevantes, seja necessário.