Síntese e correlação entre a estrutura e a atividade leishmanicida de novas amidas estiril-substituídas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pissinate, Kenia lattes
Orientador(a): Lima, Aurea Echevarria Aznar Neves lattes
Banca de defesa: Maciel, Maria Aparecida M., Lima, Débora Decote Ricardo de, Oliveira, Mácia Cristina de, Lima, Célio Freire de, Castro, Rosane Nora
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10204
Resumo: Este trabalho relata a preparação de 25 estiril-amidas das quais 8 são inéditas, obtidas através da reação de substituição nucleofílica, via formação do cloreto de ácido, dos ácidos estiril-substituídos com os nucleófilos benzilamina, fenetilamina, 3,4-dimetoxifenetilamina, 3,4-metilenodioxifenetilamina em bons rendimentos. Também foram obtidos derivados N-estiril-N,N’-diciclo-hexil-uréias, via reação de acoplamento com a DCC. Além disso, foram preparados 5 compostos derivados da piperina, amida alcaloidal majoritária de Piper nigrum, sendo 4 deles inéditos na literatura. As técnicas espectroscópicas de IV e RMN de 1H e 13C foram utilizadas para caracterizar os produtos obtidos. Averiguou-se a biodisponibilidade em meio aquoso para os ensaios in vitro das estiril-amidas substituídas em três tipos de veículos (SME, PVP e -CD). Foi realizado, também o estudo da atividade citotóxica das estiril-amidas substituídas frente à forma promastigota de Leishmania amazonensis e às células de macrófagos de camundongo, além da inibição enzimática frente a DNA topoisomerase II- Os ensaios leishmanicidas mostraram que a série estiril-5’-6’-dimetoxifenetilamidas foi a mais citotóxica, apresentando uma maior seletividade diante dos macrófagos. As séries das estiril-benzil e fenetil-amidas apresentaram correlações lineares entre os valores de logP e os % de inibição frente a L. amazonensis na concentração de 50M. Pôde-se observar que, de maneira geral, os veículos CD e PVP contribuíram para a biodisponibilização das amidas independentemente do efeito eletrônico do substituinte. As estiril-amidas, em sua grande maioria, inibiram a atividade enzimática da topoisomerase II-.