Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Berkowicz, Clarice Barros Araújo
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Orientador(a): |
Souza, Adriana Barreto de |
Banca de defesa: |
Souza, Adriana Barreto de,
Moreira, Vânia Maria Losada,
Fonseca, Marcos Luiz Bretas da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14001
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo compreender uma etapa do processo de construção da cultura militar corporativa no interior do Exército brasileiro, por meio do estudo de uma de suas instituições, a Biblioteca Militar, criada em 1937. Procuraremos abordar este problema sob a perspectiva mais recente da historiografia sobre a temática militar, que inaugura uma nova forma de pensar os militares e o Exército brasileiros. Esta nova abordagem da temática militar foi proporcionada por uma confluência de estudos na área da Ciência Política, Antropologia e História. Acreditamos que a Biblioteca Militar Editora deve ser entendida como um mecanismo institucional que procura, por meio da difusão de uma literatura memorialista, veicular uma história “oficial” do Exército, buscando fundi-la à ideia de nacionalidade. O setor editorial da Biblioteca Militar, por meio da seleção de episódios do passado, procura construir uma realidade que inventa o Exército como instituição nacional, de sólidas raízes, dotada de unidade interna e, desse modo, capaz de agir de forma mais coesa na política, seguindo os princípios da hierarquia e da disciplina. Com a implantação do Estado Novo em 1937, o Exército ocupa um lugar privilegiado no centro do poder como instituição capaz de reorganizar a sociedade, fenômeno político inteiramente novo. Neste contexto, o Exército, como instituição, não só passa a pensar a si mesmo como também a própria organização da nação sob o princípio de uma dependência mútua entre o Exército e o Estado. |