Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Natan Vieira da
 |
Orientador(a): |
Guitarrari, Robinson
 |
Banca de defesa: |
Guerrero, Markos Klemz
,
Porto, Claudio Maia
,
Duarte, Alessandro Bandeira
,
Guitarrari, Robinson
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15973
|
Resumo: |
A guinada histórica na filosofia da ciência tem em Thomas Kuhn (1922-1996) um de seus maiores expoentes. Em sua célebre obra The Structure of Scientific Revolutions, seus desdobramentos, centrados na história, tornaram-se objeto de estudo, quer seja para elucidação e desenvolvimento de suas teses ou para confrontá-las. Se por um lado há um consenso no que diz respeito à importância de Kuhn, em grande medida por sua abordagem histórica, na filosofia da ciência, parece não haver consenso sobre o tipo de história que ele defende. Em The Copernican Revolution, texto de história da ciência publicado em 1957, Kuhn trata da revolução copernicana como um acontecimento plural, tendo ultrapassado o âmbito científico e influenciado a vida social comum. Todavia, os dois ensaios citados fazem parte de um mesmo projeto historiográfico? Há uma interpretação que compreende que o tipo de história utilizado em The Copernican Revolution difere da abordagem que ficou conhecida em The Structure of Scientific Revolutions. Este trabalho visa examinar se esse é o caso, pois não há pronunciamentos feitos pelo próprio Thomas Kuhn com respeito a uma mudança de posição relativa ao tipo de história que defende. |