Feyerabend e a revolução copernicana: irracionalidades na atividade científica?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Stênio Gonçalves de lattes
Orientador(a): BARRIO, Juan Bernardino Marques lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Educação em Ciências e Matemática
Departamento: Ciências Exatas e da Terra
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/555
Resumo: A importância e o uso da história e filosofia das Ciências no ensino têm sido defendidos, de maneira enfática, por diferentes autores visando uma educação científica de qualidade. Da mesma forma, evidentemente com diferentes argumentos, outros autores são contrários ao seu uso. Colocando-me do lado dos defensores deste uso, neste trabalho defende-se que o ensino das Ciências e sua aprendizagem precisam ser acompanhados pelo estudo sobre a natureza da Ciência, haja vista que tanto a história como a filosofia das Ciências são importantes para pesquisadores e para professores. O presente estudo busca analisar as visões de dois filósofos da Ciência, Thomas Kuhn e Paul Feyerabend, que apontam importantes perspectivas para a discussão sobre o desenvolvimento científico. Ambos estudam a Revolução Copernicana, e verificam que o desenvolvimento científico nem sempre está condicionado a fatores racionais, ou metodológicos, entendidos como um conjunto de regras a ser seguido ou um conjunto de passos que norteiam a atividade científica. O método utilizado nesta dissertação foi de uma pesquisa bibliográfica, com foco principal na leitura dos livros destes dois autores. Isto é feito em duas partes: a primeira através de uma revisão de suas visões de Ciência e a segunda é uma tentativa pessoal de recortar suas descrições e análises sobre a Revolução Copernicana. Estes recortes têm a intenção de ressaltar, tendo por base os trabalhos de astrônomos como Copérnico e outros posteriores a ele, características, passagens ou influências subjetivas dentro da atividade científica. Subjetividade para Kuhn, irracionalidade para Feyerabend. O que se busca neste trabalho é oferecer subsídios para a discussão clássica de nossa visão de Ciência como sendo sempre racional , metodologicamente rígida, e evidenciar elementos de subjetividades/irracionalidades(?) na atividade científica que devem ser trabalhados e discutidos no ensino de Ciências.