Aspectos ambientais da restauração de áreas de preservação permanentes de cursos de d’água no município de Rio Branco, AC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Reich, Michelle lattes
Orientador(a): Francelino, Márcio Rocha lattes
Banca de defesa: Lani, João Luiz, Breier, Tiago Böer
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11376
Resumo: Diante do dualismo entre o crescimento econômico e a preservação ambiental surgem diversas manifestações por parte da sociedade, que busca mecanismo de pressionar o setor produtivo a diminuir o ritmo de degradação, mas que muitas vezes não é o suficiente para alterar a realidade nas regiões remotas da Amazônia. Nesse contexto diversos programas governamentais foram lançados com intuito de reduzir o desmatamento ou ainda recuperar o que já foi perdido. Porém tratam-se de ações que representam um custo elevado, assim muitos pesquisadores apostam na regeneração natural desses habitats através da resiliência, fomentando quando necessário e utilizando o reflorestamento como medida complementar. As áreas de preservação permanente (APP’s) que se encontram alteradas devem ser priorizadas em programas de reflorestamento, pois além dos aspectos legais, essas se constituem zonas de prestação de serviços ambientais. Deste modo, esse estudo teve como objetivo principal avaliar os diferentes usos e ocupação de APP’s de cursos d’água, através de sensoriamento remoto, no município de Rio Branco- AC. Como objetivos específicos buscou-se identificar as áreas alteradas em APP’s e seu potencial de regeneração natural através da sobreposição de temas de solos, distância dos fragmentos e e , além de propor técnicas de restauração para essas áreas a um baixo custo. Apesar de protegidas por lei, o município de Rio Branco apresenta cerca de 17% de suas áreas de APP’s de cursos d’água alteradas. Dos aspectos avaliados neste trabalho para determinação da resiliência das áreas alteradas nestas APP’s, o tipo de solo demonstrou ser o fator mais limitante e a distância de fontes de propágulos a mais potencializadora. Através do resultado final foi possível indicar que a maior parte das áreas alteradas nas APP’s de cursos d’água do município de Rio Branco possui provavelmente uma alta resiliência, possibilitando a implantação de programas de restauração de menor custo. Porém é importante enfatizar que uma avaliação de campo individual deve ser feita nas áreas onde se deseja implantar um projeto de restauração, devido às particularidades de cada lugar e de fatores que possam influenciar a resiliência local.