Morfologia do pênis de ouriço-cacheiro Sphiggurus villosus (F.Cuvier, 1823) (Erethizontidae, Rodentia)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Tânia Cristina Da lattes
Orientador(a): Figueiredo, Marcelo Abidu lattes
Banca de defesa: Figueiredo, Marcelo Abidu lattes, Gitirana, Lycia de Brito lattes, Souza Junior, Paulo de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e Da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17647
Resumo: A Ordem Rodentia apresenta maior número de espécies, com significativa diversidade ocupando diferentes ambientes, hábitos e nichos ecológicos. Estudar anatomia comparada pode fornecer informações que servirão como base para grandes áreas das ciências biológicas e biomedicina, e, partindo dessa premissa, o trabalho teve como objetivos descrever a morfologia do pênis de ouriço-cacheiro S. Villosus. Foram utilizados 15 espécimes doados pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos ao Departamento de Anatomia Animal e Humana da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Estes foram fixados com perfusão de solução de formaldeído a 10%, acondicionados em caixas de polietileno e, posteriormente, dissecados. As dissecções procederam-se com uma incisão no óstio prepucial e toda pele ao redor envolvendo a região e toda a área circunscrita juntamente com a região perineal, de modo a expor a genitália, bem como, observar as regiões anatômicas do pênis, sua morfologia e os músculos de estática. A partir da caracterização anatômica in loco, os pênis foram excisados na raiz e levados para o Laboratório de Histologia Integrativa (UFRJ) para serem incluídos na rotina histológica e realizados as técnicas histoquímicas e imuno-histoquímicas. Os achados macroscópicos e microscópicos do pênis de Sphiggurus villosus, permitiram a identificação de músculos. isquiocavernoso e o bulboesponjoso, constituindo a raiz do pênis (radix penis). Esta estrutura de formato cilíndrico segue cranialmente disposta sendo contínua ao corpo (corpo do pênis). De cada amostra foram feitos cortes da região do corpo do pênis com 5 micrometros de espessura cada, para cada tipo de coloração. As colorações de hematoxilina-eosina, Tricrômico de Mallory, orceína e Picrosirius red permitiram a caracterização dos elementos da matriz extracelular. A técnica de imunohistoquimica com anticorpo anti-alfa-actina foi realizada para a marcação das células musculares. A microscopia eletrônica de varredura permitiu a caracterização da superfície do pênis de S. villosus, demostrando a disposição e morfologia das protuberâncias espinhosas na região da glande peniana. Os resultados da análise histoquímica e imunohistoquimica do pênis de S. villosus revelaram uma histoarquitetura do tipo musculo cavernoso. Os resultados da presente pesquisa nos permite compreender aspectos do comportamento reprodutivo dessas espécies, a fim de melhorar o manejo dos animais em cativeiro.