Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Flausino, Gilberto
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Orientador(a): |
Lopes, Carlos Wilson Gomes
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Banca de defesa: |
McIntosh, Douglas,
Berto, Bruno Pereira,
Oliveira, Francisco Carlos Rodrigues de,
Almeida, Elan Cardozo Paes de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9768
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Resumo: |
De quatro criações de porquinhos-da-índia, localizadas no município de Seropédica, Estado do Rio de Janeiro, Brasil, foram coletadas amostras de fezes de 15 animais de maneira aleatória onde seis (46,6%) deles foram positivos para Cyniclomyces guttulatus. Dessas colônias, somente em uma estavam presentes oocistos não esporulados de Eimeria caviae nas fezes de um animal. Os seis animais positivos para C. guttulatus foram eutanasiados para proceder ao isolamento de formas vegetativas deste ascomiceto. Da mesma forma, um único animal positivo para C. guttulatus e infectado por via oral com 106 oocistos esporulados foi também eutanasiado em câmara de CO2 para servir de doador das formas endógenas tanto de C. guttulatus como de E. caviae encontradas nos raspados de mucosa do ceco e intestino grosso corados pelas técnicas de Giemsa e Ziehl-Nielsen. O projeto foi submetido à comissão de ética da UFRRJ sob o número 009759. Cyniclomyces guttulatus pode ser encontrado no trato digestório e nas fezes de C. porcellus como participante de sua microbiota sem causar lesões dignas de nota. Os isolados de C. guttulatus de cobaios possuem características fenotípica e genotípica idênticas aos isolados desta espécie encontrados em coelhos. A cepa de E. caviae isolada de cobaios de criações rústicas tem como morfotipos três tipos de oocistos esporulados, pequenos, medindo em média (18,07 x 16,39 μm), médios, medindo em média (20,87 x 17,87μm) e grandes, medindo em média (22,80 x 17,92μm), onde o polimorfismo pode ser observado através dos intervalos de classes nos histogramas e de sua regressão linear. Apesar dos valores, de diâmetro maior, serem significativos à morfologia dos oocistos esporulados não foi diferente. Os períodos pré-patente e patente foram de cinco e sete dias, respectivamente, caracterizando a espécie como de período curto. Em infecção experimental, na dose de 106 oocistos esporulados de E. caviae não causou eimeriose, pois não houve desenvolvimento de sinais clínicos nos animais. As formas endógenas de C. guttulatus e de E. caviae, caracterizadas como células vegetativas e merozoítos respectivamente, foram as que devem ser analisadas criteriosamente para que não haja equívoco no diagnóstico diferencial entre os dois agentes etiológicos em um mesmo hospedeiro vertebrado. As características genotípicas, tanto de C. guttulatus, quando de E. caviae encontradas em Cavia procellus no Brasil foram determinadas e depositadas no GenBank |