Interação in vitro de cepas de Aeromonas caviae com células T-84 e Hep-2 quanto à capacidade de invadir, persistir e induzir morte celular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alves, Maria Angélica de Mattos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14382
Resumo: Inicialmente considerada patógenos de peixes, hoje as Aeromonas são consideradas patógenos humanos emergentes. O gênero possui ampla distribuição ambiental e é responsável por infecções intestinais e extra-intestinais que variam de quadros auto-limitados a graves. A patologia causada por este patógeno é favorecida pelos inúmeros fatores de virulência, que incluem exotoxinas, hemolisinas, sideróforos, flagelos, capacidade de aderir e invadir células e formação de biofilmes. No presente estudo analisamos determinados mecanismos de patogenicidade mediados por A. caviae avaliando a participação deste microrganismo nos processos de colonização celular. Foram utilizados ensaios qualitativos e quantitativos in vitro para testar a citotoxicidade, adesão, invasão, persistência intracelular e potencial de induzir a morte celular em linhagens celulares HEp-2 e/ou T-84. As cinco cepas de A. caviae estudadas, isoladas previamente de peixes, apresentaram padrão de aderência agregativa para T-84, entretanto não apresentaram atividade citotóxica para essa linhagem celular. As cinco cepas de A. caviae foram capazes de invadir as células HEp-2 e T-84 em 6 horas de incubação. Estas cepas foram submetidas ao teste quantitativo de persistência intracelular e sobreviveram por até 48h em células HEp-2 e por 72h em células T-84. Todas as cepas foram capazes de induzir características morfológicas típicas de apoptose e necrose em ambas as linhagens celulares utilizadas, tais como fragmentação e condensação da cromatina e aumento nuclear, embora com tempos diferentes de acordo com a linhagem celular estudada. Finalmente, nossos resultados contribuíram para reforçar o potencial patogênico das cepas de Aeromonas caviae de origem alimentar.