Autonomia, nação e classe: o projeto zapatista das comunidades lacandonas para o México

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Leandro Machado de lattes
Orientador(a): Pereira, João Márcio Mendes lattes
Banca de defesa: Fortes, Alexandre, Ferreras, Norberto Osvaldo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13996
Resumo: Em 1994 explodiu no México uma guerrilha predominantemente composta por indígenas, denominado Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN). Em uma transformação muito particular, a guerrilha tomou novos rumos e tornou-se um movimento que depôs suas armas e partiu para a via política democrática para alcançar os seus objetivos. Ou seja, da guerrilha que buscava tomar o poder por outra forma de organização e com práticas distintas que foram se construindo e se estabelecendo. A primeira parte da Dissertação aborda que as lutas indígenas fazem parte da história mexicana e são heranças da Revolução de 1910 e do indianismo. A segunda mostra como Teologia da Libertação influenciou os indígenas anteriormente ao zapatismo, assim como a mesma ajudou na fusão de elementos indígenas, católicos em contato com uma guerrilha revolucionária. Ainda dentro do capítulo, refletimos a aparição e as mudanças no projeto político zapatista. No terceiro capítulo, abordamos o projeto de autonomia que começou a ser implementado segundo a lógica zapatista nas comunidades com objetivo de expandir para todo o México. E em sua parte final, pensamos o zapatismo como um agente classista