Avaliação da madeira de teca jovem (Tectona grandis L. f.) visando uso em movelaria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Avelino, Elaine Ferreira lattes
Orientador(a): Carvalho, Alexandre Monteiro de lattes
Banca de defesa: Paes, Juarez Benigno, Nascimento, Alexandre Miguel do
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11261
Resumo: Muito tem se discutido sobre a possibilidade de uso da madeira de teca jovem para confecção de artigos de movelaria e decoração com qualidade de acabamento como superfície lisa, uniformidade de cor, apelo estético e “design”. O trabalho proposto teve como objetivos avaliar o comportamento da madeira de Tectona grandis L.f. frente a ensaios de usinagem (de plaina, lixa, furação, rasgo e fendilhamento por prego), testes físico-mecânicos (densidade básica e aparente, ensaios de flexão estática, Dureza Janka, cisalhamento e compressão paralela) e de aderência de vernizes. O material utilizado foi obtido de plantio experimental da região de Cáceres-MT, e com aproximadamente 11 anos de idade, advindas de três espaçamentos e utilizadas as normas NBR 7190:1997, ASTM D 1666-87 (2004), o trabalho do IBDF/DPq - LPF (1998) e ABNT NBR 11003/2010. Os resultados foram avaliados por meio de interpretação estatística considerando o experimento inteiramente casualizado, aplicando testes de normalidade e análises de variância por meio de comparação das médias pelo Teste de Tukey a 5% de significância. Com base nos resultados e discussões pode-se concluir que a madeira de teca jovem avaliada apresentou-se com densidade e variação volumétrica similar à madeira com maior idade comumente comercializada. Os valores dos testes físico-mecânicos demonstraram comportamento satisfatório, podendo oferecer bom desempenho quando utilizada na confecção de produtos, em especial da área de movelaria. Na usinagem, a madeira foi qualificada como boa a excelente, tendo boa aceitação a pregos. Os resultados obtidos nos testes de aderência mostraram ótimo desempenho em ambos os materiais utilizados não diferindo entre si. Tais fatos sugerem a utilização da madeira de desbaste para usos mais valorizados do que lenha, como móveis, revestimentos e outros.