Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gregório, Gabriela Macedo
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Orientador(a): |
Guedes, Cezar Augusto Miranda |
Banca de defesa: |
Marcelino, Soraia,
Pereira, Denise de Alcântara |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas
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Departamento: |
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12095
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Resumo: |
Em 2012 o Porto Digital, definido como Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação e Comunicação localizado no Bairro do Recife/PE, recebeu a concessão inédita de indicação geográfica para o setor de serviço, tradicionalmente concedida aos produtos agroalimentares. Contudo, importa saber se esse processo conduzirá ao transbordamento das positividades para além dos produtores e prestadores de serviços e à valorização do patrimônio cultural – material e imaterial - da região. Considerando que o caso do Porto Digital seja um objeto relevante para fazer avançar as discussões sobre as potencialidades, limitações e desafios das indicações geográficas como instrumento de desenvolvimento territorial, esse trabalho buscará combinar o esforço de descrição e análise das particularidades do único caso de indicação geográfica de serviços no Brasil e a tentativa de instrumentalizá-lo para a compreensão das indicações geográficas de modo mais amplo e generalizado a partir da elaboração de critérios de análise e hipóteses para estudos futuros. Sendo assim, esta pesquisa deverá (a) analisar o quadro regulatório de proteção às IGs, das instituições intervenientes e seus papéis; (b) reconstruir o processo de transformação do bairro do Recife, de antigo porto comercial ao moderno porto digital; (c) compreender a associação entre o processo de transformação urbana e o processo de valorização do patrimônio cultural do território, coroado pelo reconhecimento do nome geográfico – o chamado Porto Digital (d) caracterizar os aspectos constitutivos e organizacionais da fase de pré-reconhecimento da IG do Porto Digital: os atores envolvidos e suas justificativas, a composição dos membros da IG, a delimitação da área, o regulamento de uso e a estrutura de controle; (e) apontar as semelhanças e singularidades do caso com estudos sobre as indicações geográficas brasileiras. |