Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Anastácia Perci Campos de
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Orientador(a): |
Uzêda, Mariella Camardelli |
Banca de defesa: |
Uzêda, Mariella Camardelli,
Silva, Eliane Maria Ribeiro da,
Carneiro, Marco Aurélio Carbone |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10473
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Resumo: |
As plantas de cobertura não somente oferecem benefícios para a conservação como também possuem o papel relevante de beneficiar os sistemas de cultivo quanto à melhoria da fertilidade do solo. Com isto, este estudo se faz pertinente na exploração da diversidade funcional que as plantas de cobertura viva espontâneas “groundcover” oferecem ao agroecossistema. O experimento foi desenvolvido em um sistema orgânico do tipo horta-floresta sobre Latossolo Amarelo, no Assentamento São José da Boa Morte (Cachoeiras de Macacu/RJ), no qual a emergência espontânea de uma planta de cobertura viva do solo, a espécie D. saponariifolia (DS), tornou se um instrumento de pesquisa sobre a valorização do saber e da biodiversidade local. Para isto fez-se necessário a dermacação dos tratamentos in situ, de acordo com a ocorrência da DS ao longo do sistema horta-floresta. Desta forma foram delimitados dois tratamentos: (I) - a DS como cobertura viva espontânea (CVE) sob o cultivo do milho (CD) e (II) a ausência da mesma sob o cultivo do milho (SD). O objetivo geral deste trabalho foi contribuir com a avaliação das diversidades funcionais que a espécie Diodia saponariifolia como CVE possa vir a oferecer ao sistema de cultivo. Para isto foram avaliadas: a fertilidade do solo; a contribuição da DS na nutrição e produtividade do Milho, assim como a interação como a comunindade de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Neste estudo se encontra o primeiro relato da simbiose micorrízica entre a DS e os FMAs. A DS se apresentou como uma boa hospedeira dos FMAs, promovendo uma esporulação de até 172 esporos por 50 cm³ de solo, onde o tratamento com a CVE resultou em maior número de esporos no solo. A DS quanto via simbiótica juntos aos FMAs influenciou no acúmulo de nutrientes, tais como N, P, K, e também carbono e pH do solo. De forma geral a DS em relação mutualista com os FMAs apoiou o provimento de nutrientes para o cultivo do milho, não afetando a produtividade do cultivo orgânico. |