O jongo na comunidade Quilombola de Santa Rita do Bracuí: instrumento de diálogo entre os saberes
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Espanhol: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13227 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é pesquisar o jongo na Comunidade dos Remanescentes de Quilombo de Santa Rita do Bracuí, identificando os caminhos percorridos por essa manifestação cultural desde a fundação da Associação dos Remanescentes do Quilombo de Santa Rita do Bracuí (Arquisabra) até os dias atuais, bem como a sua contribuição no processo de construção e reafirmação identitária entre os quilombolas dessa comunidade. Participando das ações e das discussões realizadas no Quilombo Bracuí há mais de 20 anos, temos percebido que o jongo tem se constituído em importante instrumento de diálogo entre os saberes afro-brasileiros, através das práticas educativas vinculadas a ela e os saberes formais vinculados às práticas educativas utilizadas pela escola formal. Propomos levantar e identificar alguns apontamentos debatidos a partir das ações realizadas pelos quilombolas de Santa Rita, investigando que papéis o jongo poderá assumir se incorporado à escola. Essa é a defesa feita por algumas lideranças quilombolas, baseando-se numa proposta de educação que objetiva valorização da diversidade “tão bem definida” e expressa pela implementação da lei nº 10.639/03 e pela “educação diferenciada” que aponta a escola como a extensão do projeto político da comunidade. Considerando que a formação cultural do povo brasileiro recebeu influência dos grupos étnicos africanos trazidos para o Brasil no período escravista, e que Angra dos Reis vivenciou os principais ciclos econômicos sustentados por mão de obra escrava, pensamos ser pertinente uma pesquisa sobre os saberes tradicionais dos sujeitos que ainda habitam o Quilombo Santa Rita do Bracuí, e a importância desses saberes na formação de seus filhos e filhas. |