Estudo comparado do desenvolvimento pós-embrionário de Musca domestica Linnaeus, 1758 criada em fezes de animais domésticos sobre condições de laboratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Salles, Márcia de Senna Nunes lattes
Orientador(a): Azevedo, Eliane Maria Vieira Milward de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11776
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi o de comparar o desenvolvimento e a viabilidade das fases pós-embrionárias de Musca domestica L. 1758 (Díptera, Muscidae), criadas em fezes de animais domésticos de importância econômica (bovinos, suí- nos, galinhas e eqüinos), em diferentes períodos pós-emissão. O experimento foi realizado no Laboratório de Biologia de Insetos da Estação Experimental para Pesquisas Parasitológicas W.O. Neitz da Área de Parasitologia, Departamento de Biologia Animal, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Os substratos de criação utilizados no experimento, isto é, fezes recém-emitidas, com 24, 48, 72 e 96 horas pósemissão, provenientes de Bos taurus L., Sus scrofa L., Gallus gallus L. e Equus caballus L., foram "inoculadas" com larvas com até 24 horas de idade. Em fezes de eqüinos, o desenvolvimento das fases pós-embrionárias de M. domestica só ocorreu em fezes recém-emitidas. Nos tratamentos relativos a fezes de bovinos, suínos e galinhas, a viabilidade do estágio larval, o xviii. peso de pupas, a duração e a viabilidade do período de larva a adulto, foram influenciadas pela interação dos fatores analisados (tipo de fezes x período pós-emissão). Fezes de suínos com até 72 horas pós-emissão e fezes de galinhas recém-emitidas foram os substratos mais adequados ao desenvolvimento de M. domestica. A duração e a viabilidade do estágio pupal não foram influenciadas pelo tipo de substrato de criação utilizado durante o período larval. Contudo, foi evidenciada a influência do tipo e idade das fezes no peso de pupas de M. domestica, sendo que, o peso médio de pupas provenientes de larvas criadas em fezes de bovinos, foi significativamente menor do que os obtidos a partir de fezes de suínos e galinhas