Avaliação participativa da qualidade do solo em lavouras orgânicas de café e uva, submetidas ao consórcio com adubos verdes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carvalho, Maria Neuza de lattes
Orientador(a): Espindola, José Antonio Azevedo lattes
Banca de defesa: Rosa, Raul Castro Carriello lattes, Rocha, Luiz Carlos Dias da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10364
Resumo: O presente trabalho foi conduzido junto aos agricultores familiares vinculados à Associação dos Produtores da Agricultura Familiar e/ou Orgânicos de Andradas e Região – AGRIFAN, localizados nos municípios de Andradas e Caldas, no Sul do Estado de Minas Gerais. A maioria destes agricultores orgânicos, em especial os cafeicultores, utiliza fertilizantes orgânicos adquiridos fora da propriedade e adotam o manejo de ervas espontâneas como a principal técnica de cobertura do solo. Visando avaliar a qualidade dos solos em lavouras orgânicas de café (Coffea arabica) e uva (Vitis labrusca), e as alterações sofridas pelo solo quando estas lavouras são submetidas ao consórcio com adubos verdes, foram instaladas unidades de observação em três propriedades, com quatro tratamentos: Tratamento EE – Café ou Uva com ervas espontâneas (testemunha); Tratamento FG - Café ou Uva com feijão guandu (Cajanus cajan); Tratamento MI- Café ou Uva com milheto (Pennisetum glaucum) e Tratamento FM - Café ou Uva com consórcio de adubos verdes (consórcio composto por feijão guandu e milheto). Foram realizadas entrevistas de forma a compreender a dinâmica das propriedades, bem como adotada a metodologia participativa para a avaliação da qualidade do solo dos agroecossistemas das unidades de observação. Como conclusão das avaliações realizadas, é possível afirmar que a adubação verde contribui para melhorar algumas características indicativas de qualidade do solo. Dentre estas características, o milheto proporciona maior retenção de umidade no solo. Além disso, verifica-se que o método aplicado possibilita maior sensibilização e envolvimento dos agricultores familiares. A metodologia adotada revela-se útil e eficiente na capacitação de agricultores, promovendo o compartilhamento de saberes e a construção coletiva do conhecimento agroecológico entre agricultores e agentes de extensão rural, educação e pesquisa