Teores de iodo na dieta e função da tireóide em gatos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Priscila Cardim de lattes
Orientador(a): Botteon, Rita de Cássia Campbell Machado lattes
Banca de defesa: Carciofi, Aulus Cavalieri, Souza, Heloisa Justem Moreira de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14251
Resumo: O excesso de iodo, bem como sua deficiência, pode provocar disfunção da tireóide na dependência da dose de iodo e das condições prévias da glândula. Considerando o pressuposto de que as dietas comerciais para gatos contêm quantidades de iodo além das necessidades da espécie, foi proposta desse estudo avaliar os teores de iodo em dietas comerciais secas e úmidas para gatos adultos em relação as exigências da espécie e os aspectos morfométricos e funcionais da glândula tireóide de 20 gatos adultos alimentados com ração contendo 2,8 mg/I/kg/MS. Em 29 amostras de ração para gatos adultos, comercializadas no Rio de Janeiro os teores de iodo variaram entre 2,7 e 3,4 mg/kg/MS nas rações secas e de 2,9 a 4,0 mg/kg/MS nas rações úmidas. As médias entre rações secas e úmidas foram superiores e o consumo diário estimado ficou acima das estimativas recentes para gatos adultos (NRC, 2006). No exame ultrassonográfico o volume glandular total médio da tireoide foi igual a 0,143 cm3 sendo maior na tireóide esquerda (0,075 cm3), comparativamente à direita (0,068 cm3). As concentrações de tiroxina total (T4) e triiodotironina total (T3) nos 20 gatos estudados que variaram entre 0,62 e 1,51 μg/dl, com média de 1,056 ± 1,77 μg/dl para o T4 e de 0,10 a 0,45 ng/ml para T3 foram baixas em relação aos valores de referência. As alterações no hemograma e bioquímica sérica não foram significativas para descrever as alterações tireóideas, bem como não foram consistentes para diferenciar da condição de eutireóideo doente. A hipótese de que ingestão excessiva diária de iodo pode contribuir para o desenvolvimento de hipertireoidismo não foi corroborada pelos valores de T4 e T3 total e achados ultrassonográficos, visto que no hipertireoidismo as glândulas tireóides estariam hipertróficas e os valores de T4 e T3 elevados.