Hospedabilidade de Meloidogyne enterolobii em diferentes espécies vegetais no Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marques, Mônica Lau da Silva lattes
Orientador(a): Pimentel, Joao Pedro
Banca de defesa: Pimentel, Joao Pedro, Berbara, Ricardo Luis Louro, Figueiredo, Daniel Vazquez
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13592
Resumo: Meloidogyne enterolobii (M. mayaguensis) é uma espécie de nematóide encontrado em vários estados brasileiros, parasitando goiabeiras e outras plantas cultivadas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a hospedabilidade de trinta e duas espécies vegetais quanto à reação ao M. enterolobii no Estado do Rio de Janeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Instituto de Biologia, no Departamento de Entomologia e Fitopatologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A população do inóculo inicial do M. enterolobii utilizada foi obtida em campo a partir de raízes de goiabeira cv. “Paluma” infestadas, proveniente do município de São João da Barra – RJ. O inóculo foi multiplicado em tomateiro (Solanum Lycopersycum) cv. TRural I cultivadas em vasos de dois litros, com substrato previamente autoclavado, que receberam 5.000 ovos/juvenis/planta. As avaliações ocorreram aos 90 dias após a inoculação. As raízes das plantas foram processadas utilizando a técnica de Hussey e Barker adaptada por Bonnetti e Ferraz (1981) e a população de ovos, juvenis e adultos foram estimada com auxílio da câmara de contagem de Peters, sob microscópio óptico. Os dados obtidos constituíram a população final (Pf) e foram utilizados na determinação do fator de reprodução (FR), conforme Collen e D’Herde (1972), definido pela relação Pf/Pi, em que Pi é a população inicial. Das trinta e duas plantas analisadas, quinze foram suscetíveis: abobrinha menina brasileira (Curcubita moschata Duch), bucha (Luffa cylindrica), escova-de-garrafa branca (Callistemon rigidus R. Br), escova-de-garrafa vermelho (Callistemon rigidus R. Br), araçá (Psidium guineensis), cana-de-açúcar var. RB956911 (Saccharum hibrido var. RB956911), cana-de-açúcar var. RB 867515 (Saccharum hibrido var. RB 867515), cana-de-açúcar var. RB 92579 (Saccharum hibrido var. RB 92579), cana-de-açúcar var. SP 801816 (Saccharum hibrido var. SP 801816), pimenta chifre de veado (Capsicum baccatum), pimenta bode (Capsicum chinense), tomate cv. TRural I (Solanum lycopersycum) cv TRural I, físalis (Physalis angulata), jiló (Solanum gilo) e a berinjela (Solanum melogena L.). Dois foram imunes: eucalipto ornamental (Eucalyptus tereticornis) e o araçá boi (Eugenia stipilata); e quinze foram resistentes: fruta do conde (Annona squamosa), salsa-crespa (Petroselinum crispum), abacaxi perola (Ananas cosmosus L. Merril), manjericão roxo (Ocimum pupuraceus), cambuci (Campomanesia phaea), eucalipto cheiroso (Eucalyptus citriodora), eucalipto (Eucalyptus grandis), araçá pêra (Psidium acutangulum), araçá-amarelo (Psidium cattleyanum), araçá roxo (Psidium myrtoides), biribiri (Averrhoa bilimbi L), carambola (Averrhoa carambola L), maracujá amarelo (Passiflora maliformis L), crotalaria juncea (crotalaria juncea L) e mucuna cinza (Mucuna cinérea cv. Mucuna cinza).