Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Caruzo, Matheus Svóboda
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Orientador(a): |
Pires, Emmy Uehara
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Banca de defesa: |
Pires, Emmy Uehara
,
Souza, Wanderson
,
Hernandez, José Augusto Evangelho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14406
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Resumo: |
Das tragédias gregas à contemporaneidade, o amor e os relacionamentos íntimos desempenham um importante papel na existência humana. Estudos científicos sobre o amor começaram a ganhar destaque a partir do século XX, sobretudo na psicologia moderna. Entretanto, a nível nacional e internacional, ainda hoje tais estudos não são representativos de casais homoafetivos. Neste sentido, esta dissertação tem o objetivo de investigar aspectos do amor e dos relacionamentos homoafetivos em uma amostra de 1.380 homens e mulheres brasileiros(as). Para tanto, dois estudos independentes foram realizados. O primeiro estudo fundamentou-se na Teoria das Cores do Amor do psicólogo canadense John Alan Lee e teve o objetivo de apresentar propriedades psicométricas da Escala de Estilos de Amor (EEA). O segundo pautou-se na Teoria Triangular do Amor, do psicólogo norte americano Robert Sternberg e objetivou apresentar evidências psicométricas da Escala Triangular do Amor Reduzida (ETAS-R). Foram realizadas Análises Fatoriais Exploratórias (AFE), Confirmatórias (AFC) e Multigrupo (AFCMC), Escalonamento Multidimensional (EMD), Análise Multivariada de Variância (MANOVA) e cálculos de confiabilidade composta e consistência interna. Os resultados indicam que os instrumentos apresentados possuem boas propriedades psicométricas. A partir das medidas adaptadas na população alvo deste estudo, constatou-se que os relacionamentos homoafetivos são experenciados a partir de uma variedade de possibilidades de estilo de amar (estudo 1) e estruturas de relacionamento (estudo 2), corroborando ao fato de os relacionamentos íntimos se estruturarem de maneiras semelhantes independente da orientação sexual. Além disso, este estudo contribui com o debate sobre a construção sociocultural dos relacionamentos, indicando que um contexto de estigmatização e repressão da sexualidade pode submeter tais indivíduos a sentimentos ambivalentes e confusos quanto a como, quanto e por que amam. |