Circuitos curtos de comercialização de produtos orgânicos: o caso de Nova Friburgo - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Guimarães, Taila da Silva lattes
Orientador(a): Araújo, João Sebastião de Paula lattes
Banca de defesa: Araújo, João Sebastião de Paula, Pinto, Mauro Sérgio Vianello, Dias, Anelise
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10503
Resumo: O presente estudo visa confirmar a hipótese de que o desenvolvimento da agricultura orgânica no Rio de Janeiro é fruto de estratégias de produtores e técnicos organizados em Sistema Participativo de Garantia (SPG) que utilizam-se dos circuitos curtos de comercialização para aumentar a oferta de produtos orgânicos, na capital e no interior do Estado do Rio de Janeiro. O trabalho teve como objetivo apresentar o cenário atual dos circuitos curtos de comercialização acessados pelos produtores membros do grupo Friburgo do SPG da Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO) no município de Nova Friburgo, visando contribuir para a melhoria da oferta, com a qualidade orgânica e com acesso aos produtos orgânicos pela população urbana e rural do município. A metodologia utilizada foi a de estudo de caso, com a sistematização e análises de parte dos dados secundários coletados pela PESAGRO-RIO e dos dados primários obtidos em reuniões do grupo Friburgo SPG ABIO, conversas com agricultores, entrevistas e observações mensais nos espaços de comercialização. Os resultados mostram a história da agricultura orgânica no município de Nova Friburgo, assim como o perfil dos produtores orgânicos membros do grupo Friburgo SPG ABIO, os principais circuitos curtos de comercialização acessados, a oferta e os preços dos produtos orgânicos ao longo do ano de 2016, e, as não conformidades encontradas nos pontos de venda. Concluiu-se que os produtores orgânicos e técnicos quando organizados em grupos/ organizações voltados para garantia da qualidade orgânica e redes alternativas alimentares, utilizam uma diversidade de canais de comercialização, os circuitos curtos, locais e regionais, proporcionando uma oferta diversificada de produtos saudáveis para a população, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional das famílias rurais e urbanas