Consciência fonêmica e norma ortográfica: percepção do traço da sonoridade nas obstruintes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ramos, Tainara Batista lattes
Orientador(a): Roberto, Tania Mikaela Garcia
Banca de defesa: Roberto, Tania Mikaela Garcia, Silveira, Eliete Figueira Batista da, Roxo, Maria do Rosário
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15442
Resumo: O trabalho de desenvolvimento da Consciência Fonológica vem sendo negligenciado. Consequentemente, lacunas estão sendo deixadas, e o trabalho sistemático da relação fonema-grafema está cada vez menos eficaz.Percebe-se, atualmente, que muitos alunos chegam aos anos finais do Ensino Fundamental II com inúmeras dificuldades em escrita, apresentando diversos desvios ortográficos, entre os quais se destaca a troca entre grafemas que representam fonemas que se distinguem pela sonoridade. Esse fato dificulta o uso competente da escrita, inclusive em suas práticas sociais.Sendo assim, a presente pesquisa de intervenção educacional, de cunho interpretativo, teve como objetivo elaborar atividades didáticas para cinco alunos de 8º ano do Ensino Fundamental, que privilegiam a reflexão sobre as relações fonografêmicas. Após a realização de uma avaliação diagnóstica, elaborou-se um conjunto de atividades que foram divididas em três blocos, a saber: (i) conceituando; (ii)exercitando; e (iii)avaliando. Por meio das questões, os alunos foram levados a observar seis pares de palavras e a perceber que a distinção entre eles está na vibração ou não das pregas vocais.A pesquisa foi aplicada para cinco alunos de uma turma de 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública, localizada em município do interior do Estado do Rio de Janeiro, na qual a professora-pesquisadora é professora regente de Língua Portuguesa e Redação. A análise das respostas dadas constatou que os alunos têm hiatos relevantes no desenvolvimento da consciência fonológica e, consequentemente, dificuldades para representar ortograficamente determinadas palavras. Propõe-se, como possível solução para a dificuldade identificada, que o trabalho de desenvolvimento da consciência fonológica inicie desde a Educação Infantil.Para tanto, sabe-se que os profissionais da Educação precisam ter conhecimento de como fazer isso.Além disso, é preciso pesquisar para buscar estratégias eficazes para o desenvolvimento da Consciência Fonológica de alunos que não mais estão na fase de alfabetização.