Boas práticas de fabricação (BPF) no abate e processamento de carne suína: análise da aplicação de diferentes estratégias de ensino – aprendizagem.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Moura, Cláudia de Andrade lattes
Orientador(a): Luchese, Rosa Helena lattes
Banca de defesa: Martins, José Francisco Pereira, Albino, Siirlei de Fátima
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
GMP
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12147
Resumo: O trabalho docente não só envolve a transmissão de conhecimento, mas a competência pedagógica e política, onde o aprender sobrepõe o ensinar, e o aluno é o agente desse aprendizado. Assim, o objetivo deste estudo foi averiguar se diferentes metodologias de ensino, bem como a aplicação de jogos educativos refletem na apropriação do conhecimento em relação aos conteúdos: Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO), trabalhados no curso técnico em agropecuária, dentro do processo tecnológico de abate suíno, realizados na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O instrumento de avaliação utilizado foi um questionário de múltipla escolha, aplicado em sala de aula em quatro momentos diferentes: a) Diagnóstico; b) intervenção I (aula teórica e prática tradicional); c) intervenção II (abate “inovador”, BPF); d) intervenção III (aplicação do jogo educacional). Com o desenrolar do processo de intervenções ouve uma percepção dos alunos no que diz respeito ao processo de abate. Foram comparados os resultados das analises microbiológicas e físico-químicas da carne e de superfícies de instrumentos e mãos de manipuladores durante o abate na forma tradicional (T1) com os obtidos após o abate com intervenção (T2). O primeiro mostrou-se inapropriado por não atender os requisitos mínimos exigidos para obtenção de produto seguro. Para verificação de diferenças significativas no número de acertos nas avaliações em cada etapa, utilizou-se o teste de hipótese t-Student, para dados pareados e apresentados em gráficos boxplot, em linhas e números índices. Observou-se um ganho crescente durante todas as etapas do processo educativo, significativo ao nível de 5% (p<0,05). O aumento das percentagens de acerto, após a 3ª avaliação, em relação à avaliação diagnóstico, foi maior que 70%, confirmando que todas as etapas foram importantes na construção do conhecimento, principalmente através de dados reais vivenciados pelos alunos