Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Rafaella Tortoriello Barbosa
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Orientador(a): |
Fernandes, Julio Israel
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Banca de defesa: |
Bendas, Alexandre José Rodrigues
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Fernandes, Julio Israel
,
Dutra, Ary Elias Aboud
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11930
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Resumo: |
Larvas de Dermatobia hominis promovem lesões cutâneas conhecidas como dermatobiose. Estas são intensamente incômodas, dolorosas e a presença concomitante de infecções bacterianas e miíases acarreta no agravamento do quadro. Um tratamento eficaz deve eliminar ou matar as larvas existentes e promover a cicatrização da ferida o mais precoce possível. A extração manual de larvas por digito pressão é o método de tratamento mais empregado, entretanto, pode acarretar em intenso desconforto ao animal. Uma terapia segura, indolor e eficaz tem incentivado a busca de novas opções farmacêuticas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de lotilaner no controle de D. hominis em cães naturalmente infectados. Para as avaliações foram utilizados 12 cães, sem raça definada, com idade entre um e dez anos de vida, de ambos os sexos, com peso variando de 10 a 20 kg, com no mínimo três larvas em cada, localizadas em qualquer região do corpo. Os indivíduos foram medicados com lotilaner, seguindo as recomendações de bula para o tratamento de outras ectoparasitoses, na dose mínima de 20 mg/kg, administrado por via oral em dose única. Após 6 horas foi realizada a retirada larval para verificar a atividade larvicida da medicação. As larvas que apresentassem um mínimo de motilidade após a remoção foram consideradas vivas. A eficácia do lotilaner, foi calculada pela seguinte fórmula: [100 x (número de larvas mortas - número de larvas vivas) / número total de larvas]. Totalizando 98 larvas, sendo, 19 larvas recuperadas vivas, representado uma eficácia de 80,6% após seis horas da administração do lotilaner. Ressalta-se que as 19 larvas recuperadas vivas apresentaram discreta motilidade, sugerindo que a eficácia poderia ser maior, caso a retirada fosse realizada em um período posterior. Conclui-se que o lotilaner administrado por via oral em dose única de 20mg / kg foi eficaz no controle de D. hominis em cães naturalmente infestados. |