Oriente a Brasileira em circuitos fluminenses: Umbanda, Esoterismos e Sociabilidade

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Paiva, Thiago do Valle
• Orientador(a): Machado, Carly Barboza
• Banca de defesa: Machado, Carly Barboza, Pereira, Luena Nunes, Ribeiro, Ana Paula Pereira da Gama Alves
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
• Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: religião; religiões afro; sincretismo; Umbanda; Oriente; Esoterismo
• Área do conhecimento CNPq: Antropologia
• Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11545

A intensa e complexa convivência sincrética entre as influências de matrizes africanas, ameríndias, católicas e kardecista dentro da Umbanda, a leva a um continuo fazer e refazer, sem um produto final até os dias de hoje. Este mesmo processo tão marcante na Umbanda, como a autonomia religiosa de seus terreiros que realça o seu sincretismo, ainda continua promovendo a influência de uma enorme gama de outras doutrinas religiosas das mais diferentes tradições culturais, como por exemplo as doutrinas religiosas "Orientais". Esta influencia que se faz presente em alguns terreiros, em seus rituais com a presença do chamado "Povo do oriente" e de espaços alternativos destinados ao alinhamento de chakras, terapias de floral, cristal e jogos de taro cigano. Sendo este um campo ainda pouco explorado, o presente trabalho tem como principal objetivo analisar como se construiu essa relação entre a Umbanda e as doutrinas e praticas religiosas chamadas de "Orientais", partindo da observação de um terreiro situado na Baixada Fluminense e perto das proximidades da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A região da Baixada Fluminense que hoje é marcada por grandes transformações econômicas e sociais, transformações que se espelham na Universidade Rural em seu campo religioso e, conseqüentemente, no terreiro estudado. Espaços e mudanças que parecem interligados, de maneira dinâmica formando um “circuito”, onde estas mudanças e relações parecem contribuir para a prática diferenciada da Umbanda, a chamada Umbanda Esotérica.