A reestruturação territorial- produtiva de Itaguaí: ascensão e crise de uma cidade-símbolo do novo desenvolvimentismo fluminense
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13790 |
Resumo: | No decorrer desta década, a cidade de Itaguaí passou a se reconfigurar como um polo de desenvolvimento econômico; seja por ser sede do Porto de Itaguaí (antigo Sepetiba) – responsável pelo escoamento da produção de grande parte do estado do Rio de Janeiro – seja pela recente implantação de indústrias em seus limites (e no bairro contíguo de Santa Cruz). O território de Itaguaí tornou-se, assim, significativo no que concerne a inúmeros impactos sócio-espaciais e mudanças urbanas- produtivas. A presente pesquisa tem pretensões de avaliar o processo de reestruturação territorial-produtiva – caracterizar o cenário atual produtivo – e o seu reflexo, as suas marcas, em tal recorte espacial definido, tendo em vista o recorte temporal a partir do governo do Luiz Inácio Lula da Silva, do seu “novo desenvolvimentismo”. Período este em que o Estado voltou a atuar com mais força, emergindo a partir disso um modelo econômico com novas bases produtivas, com a tentativa de dinamizar a política industrial, e apresentando assim maior intervenção e regulação econômica do Estado, implicando em novos atores e novas dinâmicas a partir da retomada do pensamento desenvolvimentista. Configura-se um período em que o Estado se demonstra desenvolvimentista, mas com amarras neoliberais. Itaguaí passou a se inserir em um dos “territórios-ação” para abarcar os processos intrínsecos aos objetivos engendrados pelo retorno do papel do Estado com a problemática do desenvolvimento. Portanto, é imprescindível enunciar quais as marcas do “novo desenvolvimentismo” que se fazem presente no respectivo recorte espacial e de como este se faz apenas o lócus de concentração de atividades estimuladas por um “projeto” político-econômico iniciado a partir do governo Lula, que se concretiza deslocado de uma articulação com a esfera da administração local, não levando em questão as amarraras, as teias das relações presentes no território. |