Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Matheus Dias
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Orientador(a): |
Fonseca, Adivaldo Henrique da
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Banca de defesa: |
Ogrzewalska, Maria Halina,
Cunha, Nathalie Costa da,
Pinter, Adriano,
Massard, Carlos Luiz |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9750
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Resumo: |
Rickettsia parkeri é uma bactéria patogênica, transmitida por carrapatos e isolada pela primeira vez no ano de 1937 nos Estados Unidos. Ainda existem poucos estudos sobre a história natural dessa espécie de rickettsia. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio da alimentação artificial, a interação entre uma rickettsia patogênica e o carrapato monoxeno Rhipicephalus microplus utilizando a bactéria R. parkeri como modelo de estudo e verificar a infecção experimental de Monodelphis domestica por R. parkeri e a transmissão dessa rickettsia para o carrapato Amblyomma sculptum, caracterizando, esse marsupial, como possível amplificador desse agente. Fêmeas parcialmente ingurgitadas do carrapato R. microplus foram infectadas por R. parkeri através da alimentação artificial utilizando ponteiras plásticas, seguindo uma padronização prévia. Os carrapatos infectados e não-infectados foram avaliados quanto aos parâmetros biológicos da fase não parasitária e transmissão da bactérias à cobaios. Dez M. domestica foram infectados por R. parkeri (sete por via intramuscular e três por via subcutânea), os três animais inoculados por via intraperitoneal foram infestados por larvas e ninfas do carrapato A. sculptum como xenodiagnóstico. Os marsupiais foram avaliados clinicamente e quanto à parasitemia. Apesar de não ter infectado cobaios, a infecção experimental de R. microplus por R. parkeri causou um efeito deletério em alguns parâmetros de postura e proporcionou o primeiro relato da transmissão transovariana de uma rickettsia nesse carrapato. Os marsupiais M. domestica apresentaram órgãos infectados e uma parasitemia por pelo menos até o 9º dia pós-infecção (DPI), detectados pela PCR convencional. Os animais apresentaram prostração, pêlos arrepiados, emagrecimento e aumento da temperatura nos 3 primeiros DPI. Os carrapatos que se alimentaram nos animais infectados apresentaram-se positivos quando testados pela PCR. O sucesso da infecção de R. microplus por R. parkeri utilizando a alimentação artificial e da infecção experimental de M. domestica por R. parkeri irão contribuir para o conhecimento de novos dados sobre história natural dessa rickettsia patogênica |