Dinâmica de suscetibilidade a ocorrência de fogo em vegetação no Oeste Metropolitano Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rodriguez, Mateus Ribeiro lattes
Orientador(a): Sousa, Gustavo Mota de lattes
Banca de defesa: Sousa, Gustavo Mota de lattes, Santos, Renata Libonati dos lattes, Fernandes, Manoel do Couto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18938
Resumo: O fenômeno do fogo em vegetação está muitas vezes atrelado a causas antrópicas, sobretudo em biomas com vegetação florestal de características mais úmidas como é o caso da Mata Atlântica. Para o estudo dessa temática, o mapeamento de suscetibilidade pode auxiliar na identificação de diferentes comportamentos relacionados à ocorrência de fogo em vegetação. O objetivo deste trabalho é mapear o comportamento da suscetibilidade ao fogo em vegetação, considerando como cortes temporais os anos 2000, 2010 e 2020, na região do Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro (OMRJ). Neste sentido, são utilizadas variáveis como radiação solar global, curvatura da encosta e combustibilidade da vegetação, para análise do fenômeno do fogo em vegetação no OMRJ. Essas variáveis foram obtidas a partir de informações de uso e cobertura da terra e modelos digitais de elevação que auxiliam na caracterização da região de interesse. Dados complementares como focos de calor e cicatrizes de áreas afetadas pelo fogo auxiliam na quantificação de pontos com anomalias termais que podem indicar queimadas, na análise da extensão territorial de áreas afetadas, e na validação do mapeamento de áreas mais suscetíveis à ocorrência do fogo, complementando assim a análise de dinâmica da suscetibilidade. Os resultados obtidos a partir deste estudo apontam majoritariamente para áreas localizadas em regiões de floresta, gramínea e urbano. Uma estagnação em áreas estimadas como alta suscetibilidade e um aumento gradual de áreas não suscetíveis, indicam também que ao longo dessas décadas podem apontar o crescimento urbano um dos fatores cruciais para as mudanças observadas na região.