Função tireoideana em ratos submetidos ao treinamento de força isométrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Conceição, Rodrigo Rodrigues da lattes
Orientador(a): Marassi, Michelle Porto
Banca de defesa: Marassi, Michelle Porto, Fortunato, Rodrigo Soares, Almeida, Norma Aparecida dos Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14930
Resumo: O treinamento de força é conhecido por ser um método que aumenta a capacidade funcional neuromuscular (DESCHENES & KRAMER, 2002). Este tipo de treinamento tem se tornado uma forma popular de atividade física e vários benefícios para a saúde já foram evidenciados (NATIONAL STRENGHT AND CONDITION ASSOCIATION POSITION STATEMENT, 2001). Por outro lado os hormônios tireóideos (triiodotironina, T3 e tiroxina, T4) são essenciais para o crescimento e desenvolvimento normais. Apesar da grande importância dos hormônios tireóideos, não há estudos que avaliem o efeito do treinamento de força sobre a função tireoidea, todavia o objetivo deste trabalho foi avaliar a modulação aguda e crônica do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide bem como a atividade das iodotironinas desiodades do tipo 1 (D1) e do Tipo 2 (D2) em ratos submetidos ao treinamento de força isométrico. Para verificar os efeitos agudos, os animais foram divididos aleatoriamente em 5 grupos: Basal, 0, 30, 60 e 120 min após o treinamento. Para o estudo das repostas crônicas, os animais foram distribuídos em 2 grupos: Controle e Treinando. No estudo dos efeitos agudos, ocorreram aumentos significativas nos níveis séricos do TSH e da atividade do co-transportador sódio - iodeto 0 min após o exercício, quando comparados ao basal, já os níveis de T3 só foram maiores no Treinado que no Controle 120 min pós treinamento. Não observamos diferenças significativas no T4 e na corticosterona séricos entre os grupos. A atividade da D2 no TAM diminuiu significativa no grupo 120 min quando comparamos com o grupo Basal, o mesmo ocorrendo com a D1 na hipófise. Que apresentou aumento significativo no grupo 120 min quando comparamos com o grupo Basal. Com relação aos efeitos crônicos, verificamos aumentos significativos nos níveis séricos do T4, quando comparados com o grupo controle com os grupos treinado por 8 semanas. Nas concentrações séricas de T3 não foram observadas diferenças significativas nos diferentes grupos Controle e Treinado o oposto ocorreu com relação aos níveis séricos de corticosterona, que verificamos redução significativa e sua concentração quando comparados com o grupo controle com os grupos treinado por 8 semanas. No TAM encontramos redução significativa na atividade da D2 após 8 semanas de treinamento. Porém observamos, no músculo Solear, redução significativa após 8 semanas de treinamento. No fígado e no rim encontramos aumento significativo da atividade da D1 após 8 semanas de treinamento. Nossos resultados demonstram que o treinamento de força modula o eixo HPT e que tal modulação esta relacionada com mudanças na atividade da iodotironina desiodases.