Infecção natural e formas evolutivas de Echinostoma revolutum (Fröelich, 1802) em Biomphalaria tenagophila (Orbigny, 1835) e Rattus norvegicus. Susceptibilidade de Mus musculus ao parasitismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Barbosa, Júlio Vianna lattes
Orientador(a): Araújo, José Luiz de Barros lattes
Banca de defesa: Araujo, José Luiz de Barros, Amato, Suzana Bencke, Rezende, Ana Margarida Langnegger
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11771
Resumo: Objetivando estudar a infecção natural de Echinostoma revolutum em Rattus norvegicus e em Biomphalaria tenagophila do Bairro da Posse Município de Nova-Iguaçu, RJ, Brasil, e a infecção desse trematódeo em camundongo Mus musculus sob condições de laboratório, foram coletados moluscos B. tenagophila e constatou-se que alguns exemplares eliminavam cercária do tipo Echinostomocercária. Verificou-se também fragmentos de concha e fezes de ratos no habitat desses moluscos. Essas fezes foram examinadas e foram observados ovos de trematódeo (média de 20 ovos por campo). Após captura e necrópsia de um roedor (R. norvegicus), foram retirados 38 trematódeos do intestino delgado, esses vermes foram identificados como E. revolutum. Foram observados os seguintes estágios evolutivos: ovo, miracídio, rédia II e cercária. Embora não encontrado o estágio de metacercária, ficou evidente a sua existência em B. tenagophila e Physa sp., pois os camundongos M. musculus infectados com esses moluscos eliminaram ovos de E. revolutum em suas fezes após 18 dias da infecção. Esses moluscos foram considerados como primeiro e segundo hospedeiros intermediários, respectivamente, para a propagação de E. revolutum na natureza, sendo que B. tenagophila pode funcionar como primeiro e segundo hospedeiro intermediário ao mesmo tempo. Verificou-se ainda que R. norvegicus e M. musculus são excelentes hospedeiros definitivos de E. revolutum na natureza e em laboratório, respectivamente. xiv. A relação E. revolutum/R. norvegicus pode ser considerada uma ANTROPOZOONOSE, fato importante em campanhas que visam combater a Schistosomose utilizando como controle biológico o E. revolutum.