Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Coimbra, Diogo Pignatara
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Orientador(a): |
Nogueira, Denise Monnerat |
Banca de defesa: |
Nogueira, Denise Monnerat,
Verona, Carlos Eduardo da Silva,
Silva, Claudia Bezerra da,
Armada, Jorge Luís Azevedo de,
Peixoto, Maristela Peckle |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10760
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Resumo: |
Primatas são hospedeiros de diversos hemoparasitos. Os saguis do gênero Callithrix que habitam a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, interagem com humanos podendo ser transmissores de zoonoses. Os objetivos deste estudo foram: identificar as espécies de hemoparasitos detectados em saguis da Região Metropolitana do Rio de Janeiro através da microscopia, morfometria, análise molecular e comparar os valores de prevalência e intensidade média parasitária entre as localidades de vida livre e cativeiro amostradas. Foram realizadas coletas em duas localidades de vida livre, Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e duas de cativeiro, Biotério da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Biotério-UFRJ) e Centro de Triagem de Animais Silvestres do Rio de Janeiro (CETAS-RJ). Como localidade externa, foram analisadas amostras de cativeiro do Centro de Recuperação de Animais Silvestres da Universidade do Vale do Paraíba (CRAS-UNIVAP). Aproximadamente 1 ml de sangue foi coletado da veia femoral para confecção de esfregaços sanguíneos e análise genética. As lâminas foram analisadas por microscopia óptica com registro fotográfico e tomadas de medidas morfométricas. Foram analisadas a prevalência e a intensidade média parasitária. O DNA foi extraído a partir das amostras de sangue utilizando o método de fenol-clorofórmio. Foram utilizados primers para amplificação de um fragmento de 700 pares de bases (pb) do gene 18S rRNA de Trypanosoma e aproximadamente 300 pb da sequência ITS-1 para microfilária, ambos por PCR convencional. Amplicons do gene 18S rRNA foram sequenciados, alinhados com a ferramenta BLAST® e submetidos à análise filogenética. Durante análise microscópica, foram encontrados nas amostras do JBRJ Trypanosoma sp., microfilárias e inclusões sugestivas de Babesia sp. As medidas das formas tripomastigotas detectadas nas amostras do JBRJ e UFRRJ foram TL 28,4 - 48, PK 6,8 - 15 e B 2 - 6 μm, dentro da margem descrita para T. minasense e o sequenciamento dos amplicons do gene 18S rRNA revelaram similaridade genética acima de 97% com esta espécie, agrupando em um mesmo clado na análise filogenética. Os dados morfométricos sugerem que as microfilárias encontradas sejam Mansonella marmosetae e Dipetalonema graciliformis, sendo possível a presença de mais espécies. Através da microscopia, localidades de vida livre apresentaram prevalência de 25% para Trypanosoma sp., 11% para microfilárias e, possivelmente, de 3% para Babesia sp. Em cativeiro a prevalência foi de 2%, somente para Trypanosoma sp. Por PCR, a prevalência por Trypanosoma foi de 43% em vida livre contra 14% em cativeiro, enquanto para microfilárias foi de 21% e 44%, respectivamente. A análise por PCR foi mais eficaz na detecção de hemoparasitos. As diferenças nas taxas de infecção por microfilárias devem estar relacionadas à densidade de hospedeiros e a limitação dos movimentos dos indivíduos em cativeiro. |