Formação humana e dimensão estética: experiências de sujeitos políticos da licenciatura em educação do campo na UFRRJ
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20801 |
Resumo: | O presente trabalho pretende tratar da ideia de formação humana na atualidade do capital. Concebe a Dimensão Estética como ponto crucial no processo de formação do homem contemporâneo, por ser possível um exercício livre para a autoformação e a autoconsciência, refletindo na direção de uma razão sensível como proposto por Herbert Marcuse. Uma Educação Estética que valorize as experiências humanas, os sentimentos e a riqueza da subjetividade como estímulos da cognição. A partir do diálogo com as narrativas de histórias de vida/formação de educandos, os quais compõem a primeira turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo na UFRRJ, iniciado em 2010, o estudo intenta uma reflexão sobre formação humana na ousadia de buscar entender o homem partindo dele mesmo, ou seja, valorizando a subjetividade como elemento fundador de sua identidade. Relacionar as formulações da crítica da economia política e do papel do trabalho (Marx) com a teoria dos instintos reprimidos e da negação da satisfação humana (Freud) suscita reflexões importantes no contexto atual da barbárie. Colocamo-nos o desafio político de pensar o retorno do reprimido nas narrativas dos sujeitos políticos da LEC, insistindo na memória de suas experiências sociais e psíquicas ao longo de seus processos de vida/formação. A dimensão educativa da estética aliada à narrativa dos sujeitos singulares são as bases conceituais de um projeto de educação em disputa, centrado na razão sensível e na libertação humana, como um bem jamais gozado pelos homens (Marcuse). |