O que pode um CAPS I? Notas cartográficas de um serviço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ribeiro, Ellen Cristine dos Santos lattes
Orientador(a): Uhr, Deborah lattes
Banca de defesa: Uhr, Deborah lattes, Silva, Luna Rodrigues Freitas lattes, Gomes, Maria Paula Cerqueira lattes, Pereira, Melissa de Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20236
Resumo: A presente dissertação de mestrado visa abordar a clínica da Atenção Psicossocial no contemporâneo, através de uma análise panorâmica da Política de Saúde Mental dos últimos anos, frente a um breve resgate histórico da Reforma Psiquiátrica e o que nos trouxe até aqui. Dentro da perspectiva e dos parâmetros normativos da RAPS, elenca-se os principais eixos teóricos que sustentam a análise do campo, a saber, um CAPS I num município rural, de pequeno porte. Interessa fazer pensar as singularidades imprevistas dos serviços que constituem a rede, com foco na interiorização dos equipamentos e no fato de os CAPS I serem maioria nacional, devido aos municípios no país serem majoritariamente de pequeno porte. Diante das importantes limitações de uma equipe mínima cujo mandato institucional é responsabilizar-se pela organização e assistência em Saúde Mental de toda população adscrita, somada à distância dos grandes centros de produção de conhecimento e de apoio institucional, a pesquisa debruça-se neste desafio: cartografar as dinâmicas possíveis e potenciais de um serviço, dando luz aos interiores muitas vezes esquecidos, a partir do lugar de uma pesquisa encarnada, trilhada por uma trabalhadora que se localiza desde já num plano comum. Nesse sentido, a experiência é tomada sob prisma de suas características também paradigmáticas. Não se pretende generalizar, mas poder pensar e produzir conhecimento coletivo desde um lugar circunscrito, localizado tempo-espacial e culturalmente. Atravessadas por uma Pandemia, a pesquisa e a clínica do cotidiano são abaladas sismicamente, ganhando contornos relevantes de reinvenção do possível, bem como enquanto registro histórico.