Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Maciel, Israel de Sá
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Orientador(a): |
Oliveira, Rodrigo Hipólito Tardin
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Banca de defesa: |
Oliveira, Rodrigo Hipólito Tardin
,
Lima, Renata Santoro de Sousa
,
Domit, Camila
,
Lodi, Liliane Ferreira
,
Ferreira, Ildemar
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9222
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Resumo: |
Os repertórios acústicos podem variar em escala temporal e espacial, que podem ser influenciadas por alianças sociais, por mudanças na paisagem acústica ou geográficas. Desta forma, o objetivo deste trabalho é avaliar as mudanças espaciais e temporais no repertório acústico do boto-cinza (Sotalia guianensis). Este estudo usa como base um banco de gravações na baía de Sepetiba entre os anos 1998 a 2002 e de 2015 a 2018 e em 2017 e 2018 na Baía da Ilha Grande. Foram comparadas as mudanças temporais nos parâmetros acústicos de assovios, nos contornos de frequência e nos assovios assinatura. Foram comparados os contornos de frequência entre as populações das baías de Sepetiba e Ilha Grande. Ainda em escala espacial, foi modelado a influência do ruído antropogênico e de variáveis ambientais nos parâmetros acústicos e na ocorrência. O repertório do boto-cinza pode ser estável por cerca de 20 anos. Entretanto, ao longo do tempo, houve redução da diversidade de assovios, redução da duração das emissões e redução de mais de 90% da taxa e emissão, e um aumento nas frequências máximas e mínimas. Na comparação entre baías identificamos 180 contornos de frequência na população da Baía da Ilha Grande e 53 na população da Baía de Sepetiba. A variações geográficas observadas não se dão apenas nos tipos de assovios emitidos, mas na diversidade dos sons também há um baixo compartilhamento. A modelagem indicou que os boto-cinza vocalizam mais, com assovios mais longos e mais complexos em hábitats menos ruidosos. Entretanto, não há mudança no padrão de ocorrência em relação aos níveis de ruído, mas sim devido as variáveis ambientais. Entre as baías ainda não está claro os motivos que promovem as diferenças de diversidade acústica. Contudo, tanto a variação temporal quanto a predita pelos modelos em escala espacial indicam que o boto-cinza apresenta uma resposta do comportamento acústico similar ao nível de ruído antropogênico. Contudo, as variáveis ambientais foram mais importantes que os níveis de ruído para a ocorrência do boto-cinza |