Precipitação de estruvita em águas residuárias da bovinocultura leiteira e lixiviado de compostagem de esterco de cavalo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Moraes, Aolibama da Silva de lattes
Orientador(a): Inácio, Caio de Teves lattes
Banca de defesa: Inácio, Caio de Teves lattes, Nascentes, Alexandre Lioi lattes, Campos, David Vilas Boas de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13302
Resumo: A recuperação de nutrientes como o fósforo e o nitrogênio para uso agrícola a partir de águas residuárias de processos agropecuários pode ser feita pela formação de estruvita (MgNH4PO4.6H2O) que é um mineral cristalino estável a pH alcalino e promissor como fertilizante de liberação lenta em solos de pH ácido. Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a viabilidade técnica da precipitação de estruvita com dois efluentes distintos: lixiviado de compostagem de esterco de cavalo e sobras de hortaliças (L.C) e água residuária da bovinocultura leiteira (ARBL). O experimento foi realizado em bancada com uso do reagente MgCl2+ como fonte de magnésio e dos reagentes KH2PO4 e H3PO4 como fontes de fosfato. Foi avaliado a variação de pH (8, 8,5, 9 e 10) buscando as melhores condições de precipitação. As análises de caracterização dos precipitados foram feitas por energia dispersiva de raios-X. A ARBL e o L.C apresentaram teores de nitrogênio amoniacal igual a 113 e 217 mg L-1, e potássio com 140 e 2.256 mg L-1, respectivamente. O pH 8, 9 e 10 para a formação de precipitados em L.C e pH (8,5) para ARBL, foram considerados adequados tanto para a formação de estruvita-(N) quanto para estruvita (N) e (K), respectivamente. A formação de estruvita-(N) na ARBL foi considerada fraca, demonstrando necessidade de maiores ajustes na metodologia. Ressalta-se a intensa formação de estruvita-(K) (KMgPO4.6H2O) no L.C, originalmente com alta concentração de potássio (>2000 ppm) como uma promissora técnica de recuperação deste nutriente. Recomendando-se mais estudos sobre o tema por se tratar de uma metodologia ainda não descrita em literatura para formação de estruvita (-N e -K) em L.C