Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Adelzita Valéria Pacheco de |
Orientador(a): |
Oliveira, Valéria Marques de |
Banca de defesa: |
Oliveira, Valéria Marques de,
Rocha, Allan Damasceno,
Alves, Priscila Pires,
Barbato, Silviane Bonaccorsi |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14504
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Resumo: |
A Inclusão na Educação Superior ainda enfrenta desafios para se tornar uma realidade no Brasil, principalmente as pessoas com necessidades educacionais específicas. Um grupo de universitários com deficiência formou o Coletivo de Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas para lutar por seus direitos na/da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Este trabalho objetiva investigar o que estes universitários com deficiência, representados pelo Coletivo, pensam sobre a inclusão na Educação Superior, e como se organizam coletivamente na universidade. Além dos documentos oficiais sobre Inclusão na Educação e da revisão teórica desta temática, utilizamos como base teórica a Psicologia das Minorias Ativas e a Psicologia Cultural para compreender o movimento estudantil em formação. Como metodologia de pesquisa utilizamos o método de análise da narrativa, a partir de dados coletados através de entrevista a 3 membros da executiva do Coletivo, documentos referente à Instituição de Federal de Ensino Superior - IFES e ao Coletivo, fotos, mensagens digitais e reportagens sobre o tema. A análise dos dados apontou como resultado: i) A inclusão na Educação Superior é um direito; ii) Crítica a IFES pelo não atendimento das demandas de atendimento as Necessidades Educacionais Específicas – NEE dos estudantes com deficiência, conforme legislação educacional; iii) A criação do Coletivo PNE, instaura diálogo com a instituição e faz e reivindica direitos, evidencia princípios e caracteriza-se como minoria ativa, realiza conquistas que evidencia emancipação e inovação; iv) O Coletivo PNE organiza pauta de diálogo e ações que evidencia a urgência do atendimento das NEE. Na intersubjetividade eles constituíram um novo discurso, e buscam novos significados para a trajetória acadêmica. Assumem uma identidade coletiva, e passam a exercer influência social mais forte. O Coletivo PNE construiu o reconhecimento social e um canal de diálogo com a instituição. |