Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fríscio, Fabiana Campacci [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/142825
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Resumo: |
Esta pesquisa compartilha experiências de educação e na educação, sobretudo a pública. Foi baseada em experiências como professora de Artes, acumuladas durante dez anos junto às escolas municipais de São Paulo, com turmas de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental II. Os preconceitos sofridos pelo Ensino da Arte ao longo dos anos e que ainda se encontram em diversas escolas tornam-se grandes obstáculos quando se tenta propor um ensino menos embrutecedor e voltado somente para o ponto de vista do professor. Para tanto, por meio de recortes da minha experiência como artista-educadora e o diálogo com os autores, reflito sobre uma prática docente emancipatória a partir da perspectiva do filósofo e professor Jacques Rancière e sua teoria sobre a igualdade das inteligências. O teatro pós-dramático e algumas de suas características, estudadas por Hans-Thies Lehmann traz contribuições para este debate na construção e reflexão sobre as potencialidades do ensino de teatro na escola pública contemporânea. À luz das ideias de Michel Foucault sobre a docilização dos corpos e as reflexões de Hakim Bey sobre as zonas autônomas temporárias (TAZ), discuto sobre a possibilidade de estabelecer outra relação entre educador e estudante, de modo que esta reflexão contribua para trazer à tona questões a respeito do pensar e do fazer a escola nos tempos de hoje, os modos de ser do educador e as possibilidades que cada relação traz no processo de construção do conhecimento, sem que haja, no entanto, a valoração de saberes baseada em hierarquias entre os participantes do processo. Este estudo trouxe um grande aprendizado, a importância de arriscar. De conhecer o espaço e a comunidade em que se está, saber sua dinâmica, e traçar estratégias e táticas para que se possa lutar de maneira coletiva e criativa. |