Estudo químico de Ouratea hexasperma St. Hill (Ochnaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Moreira, Isabel Craveiro lattes
Orientador(a): Carvalho, Mario Geraldo de lattes, Braz Filho, Raimundo lattes
Banca de defesa: Pinto, Angelo da Cunha, Carvalho, Mário Geraldo, Alegrio, Leila Vilela, Grymberg, Noema F.
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14735
Resumo: Um espécime de Ouratea hexasperma (St. Hill) Bard (Ochnaceae) foi coletado no cerrado do estado do Amapá, registrado no herbário amapaense (HAMAB) sob o Nº 01519 e classificado pelo botânico Benedito Vítor Rabelo (FEEMA-Macapá-AP). O fracionamento dos extratos usando partição com solventes, cromatografia de adsorsão em coluna e camada delgada preparativa e cristalização, conduziu ao isolamento de quatro biflavonóides novos e outros constituintes que estão registrados na literatura. O extrato hexânico da raiz forneceu a 5-hidroxi-4',7-dimetoxi-2,3-trans-isoflavanona-(2®2")-5-hidroxi- 4"',7"-dimetoxi-2",3"-trans-isoflavanona (hexaspermona-A) e o extrato obtido com diclorometano da casca forneceu 5-hidroxi- 4',7-dimetoxi-2,3-trans-isoflavonona-(2®2'')-4"'-hidroxi-5"7"-dimetoxi-2",3"- trans-isoflavanona (hexaspermona-B) e 5-hidroxi-4',7-dimetoxi-2,3 -trans-isosavanona-(2®2")-4"'5"-hidroxi-7"-metoxi-2"3"-trans-isoflavanona (hexaspermona-C) e a 5,7,4'-trimetoxi-isoflavona. O extrato metanólico das folhas forneceu a 5,7,4'-trihidoxi-flavona-(6®8")-5",4'"-dihidroxi-7"-metoxiflavona (7"-metil-agatisflavona) e o extrato hexânico desta parte da planta forneceu a mistura dos hidrocarbonetos: untricontano, nonoeicosano e eicosano, (47, 45 e 8%), um éster alifálico (palmitato de hexadecanoíla) e uma mistura de quatro triterpenos (a- amirina, b-amirina, germanicol e lupeol) XX As estruturas das substâncias foram determinadas através da análise dos dados espectrométricos de UV, IV, RMN de 1H e 13C (incluindo experiências bidimensionais e NOE) e EM (IE e EMBAR) das substâncias naturais, de éteres metílicos e acetatos. A avaliação da atividade antitumoral, "In vitro", através da inibição do crescimento dos tumores Sarcoma 180 e carcinoma de Ehrlish, mostrou que a 7"-metil-agatisflavona é mais ativa do que a Quercetina