Ocorrência de anticorpos contra Toxoplasma gondii e fatores determinantes da infecção canina em Ilhéus-Itabuna, BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Carlos, Renata Santiago Alberto lattes
Orientador(a): Lopes, Carlos Wilson Gomes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9682
Resumo: Toxoplasma gondii é um parasito intracelular obrigatório que tem como hospedeiro definitivo membros da família Felidae e animais homeotérmicos como hospedeiros intermediários. A infecção se dá pela ingestão de oocistos esporulados eliminados nas fezes dos felinos, pela ingestão de bradizoítos nos tecidos dos HI ou ainda pela transmissão vertical de taquizoítos. Neste estudo coletou-se sangue de 529 cães, sendo 120 do município de Itabuna e 409 de Ilhéus. Todos os animais de Itabuna eram urbanos domiciliados. Dentre os cães de Ilhéus, 96 eram urbanos domiciliados, 135 eram urbanos errantes provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), e 178 eram rurais domiciliados. Foi realizado o Teste de Hemaglutinação Indireta (HAI) para analisar a presença de anticorpos anti-T.gondii e um questionário foi aplicado junto aos proprietários dos animais domiciliados para avaliação dos principais fatores de risco associados á infecção. Do total de 529 cães, 193 foram positivos (36,5%). No município de Ilhéus 37,7% (154/255) e em Itabuna 32,5% (39/81) foram positivos. Os fatores de risco associados á infecção foram o habitat, onde os animais rurais tiveram maior risco do que os urbanos (p=0,001), o modo de vida, em que os animais urbanos errantes tiveram maior risco do que os urbanos domiciliados (p=0,01), ingestão de comida caseira e de carne (p= 0,034 e 0,027, respectivamente), raça apresentando os SRD com maior risco (p=0,0001) e idade onde os animais acima de cinco anos tiveram maior risco (p=0,009). A presença de orientação do Médico Veterinário se mostrou fator de proteção (p=0,002). A regressão logística confirmou como principais fatores de risco a idade e o habitat dos animais do estudo