Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniela Barbosa da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141491
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Resumo: |
A participação dos animais selvagens como reservatórios ou portadores de zoonoses na natureza e em cativeiro é uma preocupação emergente devido ao potencial de transmissão de agentes zoonóticos. Dentre os animais de cativeiro estão aqueles alojados em zoológicos, em particular os primatas de diferentes espécies. Este estudo teve como objetivo pesquisar a infecção por T. gondii em primatas não humanos em Parque Zoológico Municipal. Anticorpos anti-T. gondii foram avaliados pelos métodos sorológicos de Aglutinação Direta Modificada (MAD) e Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), bem como a técnica molecular de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em amostras de sangue de 43 primatas africanos, pertencentes às categorias do Velho Mundo e Novo Mundo (Neotropicais). Dos animais estudados, 16/43 (37,2%) apresentaram anticorpos anti-T. gondii à técnica de MAD e 10/43 (23,3%) à técnica de RIFI. À prova de PCR todas as amostras foram negativas. Nenhuma diferença significativa (P< 0,001) foi observada com relação às variáveis sexo, idade e às categorias Velho Mundo e Neotropicais. Os resultados demonstraram alta prevalência de anticorpos anti-T. gondii em primatas de Parque Zoológico, necessitando-se, portanto de um monitoramento constante para a infecção, pela realização periódica de testes sorológicos, bem como os cuidados relacionados aos fatores de risco, como a procedência da areia utilizada nos recintos e dos alimentos oferecidos aos animais, bem como, a higienização adequada das frutas e verduras fornecidas aos animais. Assim, a toxoplasmose deve ser monitorada em ambientes de zoológicos, principalmente pela orientação de seus funcionários e tratadores, pela modificação de hábitos no manejo sanitário dos animais, como forma de prevenção da infecção para os funcionários bem como para o público visitante. |