Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Ricardo de Queirós Batista
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Orientador(a): |
Silva, Nilton Sousa da
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Banca de defesa: |
Silva, Nilton Sousa da
,
Fiori, Maria Claudia da Silva Vater da Costa
,
Oliveira, Valéria Marques de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14521
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Resumo: |
O presente trabalho realiza uma reflexão pragmática (teórica e prática) sobre o fenômeno social que direciona os povos ao inevitável conflito armado. Ele é uma pesquisa qualitativa pela perspectiva simbólico-arquetípica, como nova possibilidade de se observar e refletir o mundo, que incorpora os elementos ontológico, epistemológico e metodológico do paradigma da psicologia junguiana. O trabalho constata que o conflito armado, enquanto um fenômeno exclusivamente humano tem origem na psique, cuja “entidade” diferencia o homem dos demais animais. A partir de proposições da psicologia complexa de Carl Gustav Jung, a dissertação verifica características que evidenciam diferenças psíquicas entre os humanos e demais animais, identificando traços diferenciados que viabilizam aos homens praticar o conflito armado. Os humanos e animais compartilham instintos de agressividade e cooperação, porém apenas os humanos desenvolveram a capacidade de produzir ferramentas e características que propiciaram desenvolver o conflito armado e a formação de civilizações. A dissertação utiliza ilustrações da história da espécie humana, desde os antepassados hominóides até os dias atuais, para destacar a relação entre traços psíquicos e fatos históricos sobre a humanidade que apontam para causas e finalidades do conflito armado. A dissertação verifica que o conflito armado ocupa uma posição de pressão evolutiva, para impulsionar a seleção artificial e a seleção cultural proporcionando a construção cultural da espécie humana. Deste modo, a espécie humana sofre pressões evolutivas diferentemente das dos animais, os quais apenas estão sob a influência exclusiva da seleção natural. Ao longo da história a humanidade desenvolveu seu espírito na interação entre as pressões do ambiente natural e a armadilha malthusiana (aumento populacional versus disponibilidade de suprimentos), que funcionou como gatilho a conduzir os povos ao conflito armado, de acordo com a supracitada seleção tecnológica (artificial e cultural). Na atualidade, apesar dos avanços científicotecnológicos e da abundância de recursos, propiciada pela revolução industrial, o fator ontológico e filogenético continua a encaminhar sub-repticiamente as condutas dos povos para lutar e provocar guerras. Assim, aparece a propriedade da função religiosa da psique que direciona indivíduos e comunidades em suas crenças, ambos solapados pela possessão coletiva que pode propiciar os conflitos e o conflito armado |