Uma consciência para o serviço: discursos sobre terra e propriedade nas cartilhas da Comissão Pastoral da Terra na década de 1980

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonzaga, Jamile Baiense de Souza lattes
Orientador(a): Vieira, Flávia Braga lattes
Banca de defesa: Vieira, Flávia Braga lattes, Guedes, André Dumans lattes, Perruso, Marco Antonio lattes, Medeiros, Leonilde Servolo de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
CPT
Palavras-chave em Inglês:
CPT
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11544
Resumo: O presente trabalho analisa “A Função Social da Propriedade” nas cartilhas da Comissão Pastoral da Terra na década de 1980. O período foi escolhido, pois os debates no âmbito da Assembleia Constituinte Brasileira, que gerou a Constituição de 1988, estiveram significativamente permeados pelo “frame” dos direitos sociais. Desta forma, propriedade rural e desapropriações rurais foram objeto de disputas enquadradas no campo dos direitos sociais e não de outras áreas do direito. Escolhemos olhar este debate sob o prisma de uma instituição progressista da Igreja Católica, a Comissão Pastoral da Terra, buscando compreender os objetivos desta organização religiosa na construção de uma pretensão de construção de consciência de classe entre os camponeses e trabalhadores rurais no país. Para esta análise, utilizaram-se as seguintes abordagens teóricas: o direito como instrumento de coesão social, segundo Durkheim; o conceito de “consciência de classe”, de E. P. Thompson; e o conceito de “frames”, de Snow