Influência do ataque de Merobruchus paquetae (Coleoptera: Bruchidae) em sementes de Albizzia lebbeck (Benth) e virulência de fungos entomopatogênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Vitor Simões lattes
Orientador(a): Carvalho, Acacio Geraldo de
Banca de defesa: Carvalho, Acacio Geraldo de, Menezes, Euripedes Barsanulfo, Costa, Ervandil Correa, Ventura, Sandra Regina da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13541
Resumo: Entre os insetos que danificam sementes, os da família Bruchidae são dos mais importantes, podendo comprometer a germinação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação do Merobruchus paquetae na germinação de sementes de Albizzia lebbeck danificadas, testar tratamentos de quebra de dormência e verificar a virulência de Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae sobre este bruquídeo. O material foi coletado no município do Rio de Janeiro, no bairro de Senador Câmara onde existem duas áreas de reflorestamento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, as matrizes foram selecionadas considerando o diâmetro à altura do peito (DAP), formando dois grupos compostos por árvores afastadas e outro com árvores agrupadas, onde foi acompanhado o estágio de maturação dos frutos, através da alternância de coloração. Foram feitas três coletas de cinqüenta frutos por árvore, depois da colheita os frutos foram mensurados e acondicionados em sacos de pano onde foi aguardada a emergência dos insetos, após, os frutos foram beneficiados e contabilizados as sementes por nível de dano, classificadas como: sadias, chochas e atacadas. As sementes sadias receberam três tratamentos: escarificação química com ácido sulfúrico, choque térmico e escarificação mecânica, com uso de uma lima, em seguida levadas para o canteiro de germinação onde foi avaliada a viabilidade e a taxa de germinação junto com uma testemunha e um tratamento composto por sementes atacadas. A maior taxa de germinação foi registrada para ácido sulfúrico e a menor para as sementes atacadas. Nas três concentrações testadas, o fungo M. anisopliae apresentou maior virulência na concentração 2x107 esperos.mL-1, em relação à B. bassiana na mesma concentração. Foram registradas duas famílias e uma subfamília de parasitóides.