Josiane. “Para além do acesso, Preciso permanecer na universidade!”: Trajetória e estratégias dos cotistas negros na Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20171 |
Resumo: | O presente texto de defesa tem como objetivo apresentar os resultados da pesquisa, desenvolvida no âmbito do Doutorado, que teve como objetivo investigar os diferentes desafios enfrentados por alunos cotistas negros, e suas estratégias de vivências/resistências em relação à permanência em uma universidade pública. O texto teve como lócus a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Campus Juiz de Fora, como coparticipantes graduandos e graduados dos presenciais do referido Campus, que ingressaram considerando o recorte temporal 2008- 2018. Com relação aos procedimentos metodológicos, a pesquisa realizou questionário on-line e entrevistas na pespectiva de encontros narrativos (Silva, 2022) para analisar, sob a ótica dos universitários, as vivências individuais e experiências coletivas sobre o permanecer na universidade. A abordagem teórico-metodológica pautou-se no materialismo histórico dialético, para refletir como operam as políticas públicas em meio a contradições e desigualdades historicamente construídas e reforçadas. O método quali-quantitativo apresentou-se para conduzir os instrumentos de pesquisa aplicados e as análises decorrentes. Os dados levantados e as análises propiciadas fornecem fatores para afirmar que, embora as lutas de intelectuais e movimento negros tenham surtido efeito, dando corpo à formulação de políticas públicas e ações afirmativas, muito ainda precisa ser realizado a fim de garantir o aperfeiçoamento da Lei n.o 12.711/2012 – que apresenta, na verdade, uma subcota –, considerando critérios raciais, garantindo uma permanência qualificada das pessoas negras no ensino superior, conferindo, de fato, experiências de integração ao meio acadêmico. |