Óleo de soja residual na alimentação de cabritos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carvalho, Isabel das Neves Oiticica de lattes
Orientador(a): Fonseca, Carlos Elysio Moreira da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14776
Resumo: O trabalho foi conduzido para avaliação do efeito de uma fonte de lipídeo, o óleo de soja residual (óleo oriundo de restaurantes após processo de fritura), na alimentação de cabritos mestiços (Saanen x Boer) distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Foram testados quatro níveis de inclusão de óleo sobre a matéria seca total do concentrado (0%; 2,5%; 5% e 10%), para avaliação do ganho de peso médio diário (GMD), peso de abate (PA) e para análise de cortes comerciais (paleta e rendimento de paleta; pernil e rendimento de pernil; lombo e rendimento de lombo; costilhar e rendimento de costilhar; carré e rendimento de carré; pescoço e rendimento de pescoço) e de parâmetros da carcaça (comprimento de carcaça; comprimento de perna; espessura de coxão; peso e rendimento de carcaça quente; peso de cabeça, pernas, coração e vísceras; rendimento de abate; área de olho de lombo e espessura de gordura de cobertura). Foram utilizados 20 cabritos para avaliação de ganho de peso e peso de abate, desses 20 cabritos, 16 foram abatidos para as análises de cortes comerciais e de parâmetros da carcaça. Os resultados foram submetidos ao teste de Newman Keuls a 5% de probabilidade. Não foram observadas diferenças de ganho de peso médio diário, peso de abate e parâmetros de carcaça e entre os animais submetidos aos diferentes tratamentos, já para os parâmetros de cortes comerciais, apenas o rendimento de costilhar diferiu entre os tratamentos, sendo o maior rendimento de costilhar encontrado com 5% de adição de óleo na matéria seca total do concentrado. Houve diferença de consumo alimentar entre os tratamentos, sendo o menor consumo atribuído ao grupo que recebeu 10% de inclusão de óleo e o maior consumo para o grupo que recebeu 2,5% de inclusão de óleo na matéria seca do concentrado. Esses resultados indicam que a inclusão de óleo de soja na alimentação de cabritos de corte pode ser recomendada até o nível de 10% de inclusão sobre a matéria seca total do concentrado, sem alterar o ganho de peso, o rendimento e as características da carcaça, em comparação com os cabritos que não recebem óleo de soja. O óleo de soja residual também promove a redução dos custos de produção uma vez que diminui o consumo de alimento pelos animais submetidos a essa dieta, além de diminuir a poluição causada por esse subproduto das indústrias alimentícias.