Memórias das professoras sobre a participação das crianças na construção de uma escola de qualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lucena, Flávia Fernanda Ferreira de lattes
Orientador(a): Nascimento, Anelise Monteiro do lattes
Banca de defesa: Nascimento, Anelise Monteiro do lattes, Castro e Souza, Marina Pereira de lattes, Mattos, Maria Nazareth de Souza Salutto de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19688
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo geral identificar, através das narrativas dos professores, quais indicadores são atribuídos pelas crianças como sinônimo de qualidade na Educação Infantil. Partimos de relatos de professores participantes do Programa Mais Infância, no Município de Niterói/RJ, que se voltam às manifestações das crianças sobre suas demandas, o que pode, de algum modo, alterar a rotina da instituição escolar. O tema deste estudo envolve a análise sobre concepções de qualidade na Educação Infantil oferecido ao longo de sua história, tanto em documentos oficiais como na práxis pedagógica. Parte-se da hipótese de que, o que é qualidade para o adulto nem sempre é para a criança e, por isso, indagamos: Os professores identificam o que é qualidade para crianças? Para essa pesquisa consideramos o conceito de qualidade como não universal, nem único e absoluto, ele é construído coletivamente, no diálogo cotidiano por todos os sujeitos a quem a educação se destina, sendo resultado do atravessamento de vários fatores, sejam eles estruturais, pedagógicos ou administrativos. As pesquisas sobre este tema não são recentes, mas, o que trazemos de importante neste estudo é evidenciar que no dia a dia as crianças se expressam sobre esse tema, indicando, aos adultos, formas autênticas de atuação, emancipação e autonomia. O pressuposto é o da necessidade da dimensão participativa das crianças enquanto sujeitos coparticipantes do processo educacional. Assim, a construção dos dados teve como fonte narrativas realizadas com professores da creche e pré-escola de uma Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI) de Niterói/RJ e a análise revelou o potencial das memórias docentes para a participação das crianças na construção de uma escola de qualidade.