Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Vitor Siqueira de Moraes
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Orientador(a): |
Gonzalez, Lilian Maria Borges |
Banca de defesa: |
Gonzalez, Dr.a Lilian Maria Borges
,
Souza, Wanderson Fernandes de
,
Malagris, Lucia Emmanoel Novaes
,
Turra, Virginia Nunes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14426
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Resumo: |
A inserção de psicólogos em equipes assistenciais multiprofissionais em diferentes setores do hospital tem se expandindo ao longo das últimas décadas. Intervir com pacientes cirúrgicos constitui uma das possibilidades de atuação desse profissional e visa contribuir para um manejo mais eficiente de reações emocionais e comportamentais observadas na rotina do centro cirúrgico. O objetivo da pesquisa foi investigar aspectos psicossociais apresentados por pacientes cirúrgicos e seus familiares na percepção de profissionais de enfermagem e verificar como essas necessidades tem sido foco de intervenção da equipe multiprofissional. O estudo, de caráter descritivo e de natureza quanti-qualitativa, ocorreu junto a 50 enfermeiros e técnicos de enfermagem do centro cirúrgico de um hospital privado localizado em Volta Redonda, Rio de Janeiro. A estesfoi solicitado preenchimento online de um questionário autoadministrado. Para as questões fechadas, foram utilizadas análises estatísticas descritivas, enquanto as abertas foram categorizadas conforme Análise de Conteúdo de Bardin. A maior parte dos profissionais participantes era do sexo feminino (88%), exercia a função de técnicos de enfermagem (80%), tinha mais de dez anos de formação na área (56%) e atuava em salas cirúrgicas (80%) em uma escala de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso (62%). Os aspectos psicológicos dos pacientes cirúrgicos adultos e dos acompanhantes de crianças submetidas a cirurgia mais apontados foram ansiedade (98% e 83,7%), medo (83,7% e 65,3%) e insegurança (81,6% e 44,9%). Em relação aos pacientes pediátricos, predominaram referências a choro (93,9%), medo (75,5%) e agitação psicomotora (63,3%). A maioria dos respondentes teve contato com conteúdo de psicologia durante o curso técnico (66%) ou de graduação (34%). Porém, parte deles disseram lhes faltar conhecimentos teóricos (42,9%) ou habilidades técnicas (36,7%) para avaliar ou intervir em aspectos psicológicos dos pacientes e seus familiares. Ao identificar situações dessa natureza, cerca de 80% declararam tentar resolver a situação com base em seus conhecimentos e habilidades, sendo estes construídos sobretudo ao longo da formação como pessoa (69,4%), das suas características pessoais (67,3%) ou das experiências profissionais (61,2%). A participação do psicólogo na assistência a pacientes cirúrgicos foi vista como de bastante (59,2%) ou muita (38,8%) colaboração, devendo esse profissional atuar principalmente diante de alterações emocionais e comportamentais (68%). A pesquisa contribuiu para um melhor entendimento do apoio a ser oferecido pela equipe multiprofissional frente a necessidades e demandas psicossociais de pacientes (adultos e pediátricos) em centro cirúrgico, o que é importante para um cuidado cada vez mais integral e humanizado às pessoas que necessitam se submeter a procedimentos cirúrgicos. |